A escalada dos preços da gasolina é um projeto da burguesia brasileira vinculada ao imperialismo norte americano para destruição da economia nacional. O Brasil, no ranking dos 15 maiores produtores de petróleo é hoje o nono maior produtor e é também o país que tem o maior preço do combustível repassado para a população, ficando atrás apenas da Noruega, um país que tem um dos maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) entre todos os países e também uma das maiores rendas per capita também cerca de dez vezes superior à renda per capita dos brasileiros.
A crise energética brasileira é um gargalo no sistema produtivo do país, colocando em xeque a política nacional de desenvolvimento. O golpe de 2016 não teve outro objetivo senão submeter a economia nacional aos interesses das grandes corporações, no caso do petróleo, aos grandes conglomerados monopolistas, a saber, Shell, Chevron, etc. A ação do golpe também atingiu duramente a indústria nacional trazendo enormes prejuízos econômicos à economia do país, uma das mais respeitadas e eficientes, com atuação destacada em vários países.
A PPI reflete os custos totais para internalizar o produto e nessa lógica o preço de aquisição do petróleo nos EUA é acrescido de todos os custos logísticos e de margens de riscos inerentes à operação, a flutuação é dramática no Brasil em função da situação de desigualdade social no país que não suporta a crise internacional do petróleo que hoje chega a mais de 100 dólares o barril e já superou nessas oscilações valores superiores a 130 dólares.
A gasolina hoje nas bombas está com valores que ultrapassam os R$ 7,50 em vários regiões no Brasil, muito próximo de atingir dois dígitos. Esses valores estão colocando a corda no pescoço dos brasileiros e representam uma fatia importante do orçamento geral das famílias. Desta forma, a luta contra a privatização da maior e mais importante estatal do país (Petrobras) se insere no elenco de reivindicações e lutas que os trabalhadores devem travar pela manutenção do caráter público e estatal da empresa.