Diante dos recentes acontecimentos envolvendo a Rússia, uma das coisas que vem chamando atenção é o cancelamento que o país vem sofrendo, bem como a censura que tanto a imprensa quanto personalidades russas vem enfrentando. Uma situação que tomou conta principalmente da imprensa burguesa mundial em razão da Guerra na Ucrânia, para denegrir e isolar um país inteiro.
Junto a isso, veio também a pressão para que estrangeiros de diversas atividades profissionais abandonassem a Rússia. Com os esportes não é diferente e, até agora, uma leva de esportistas, como os jogadores de futebol profissional, abandonaram o país e mais uma leva de jogadores irá abandonar.
Assim, demonstra-se aqui até que ponto chega a política do cancelamento: toda uma nação. Mesmo assim, o jogador brasileiro Malcom Filipe Silva de Oliveira, um craque brasileiro da bola, se destacou nos últimos dias ao se recusar em abandonar a Rússia e seu contrato profissional com o time que atua como ala, o FC Zenit São Petersburgo, que recentemente terminou o contrato do zagueiro ucraniano Yaroslav Rakitskiy.
Em uma atitude de coragem, o futebolista falou que não tem nenhuma intenção de acompanhar o êxodo dos outros esportistas, mesmo depois das confirmações das organizações FIFA e UEFA da exclusão de todos os times russos das principais competições do futebol europeu:
“Eu sou um profissional, tenho um contrato com o Zenit. Ainda tenho mais dois anos e meio de contrato e não importa o que acontecer, eu permanecerei no São Petersburgo”, disse o jogador de 25 anos, que também falou que está mostrando hoje em dia o seu melhor futebol, com seis gols e seis assistências em 18 partidas, como destaca a matéria lançada pelo site da RT.
O veículo também coloca em pauta o fato de que o craque colombiano, o meio-campista Wilmar Barrios, e os também brasileiros Claudinho, Douglas Santos e Wendel (repare que são todos latino americanos) permaneceram na equipe.
Malcom, que veio do Barcelona em 2019 por um contrato de 40 milhões de euros (o maior contrato feito na primeira divisão russa em anos recentes), não cedeu ao mesmo assédio que pressionou o jogador Jordan Larsson e os técnicos Daniel Farke e Markus Gisdol a abandonarem seus clubes que participam todos do que seria a primeira divisão do futebol russo, dentre muitas outras pessoas. Além disso, o jogador negou que seu time aplique ou vá aplicar sanções e multas a jogadores estrangeiros caso eles queiram abandonar a equipe.





