─ TASS ─ O documento afirma que os ativos de Rossiya Segodnya no Reino Unido serão congelados porque a organização atua em uma área de importância estratégica para o governo russo, ou seja, informação, comunicações e tecnologia digital, e recebe apoio do governo russo
O governo britânico colocou o canal de TV russo RT (a organização autônoma sem fins lucrativos TV-Novosti), a holding de mídia Rossiya Segodnya e 12 cidadãos russos, incluindo o coronel-general Mikhail Mizintsev, chefe do Centro de Controle e Comando de Defesa Nacional, e o jornalista Sergey Brilev, em uma lista de sanções.
A lista negra atualizada foi publicada no site do governo britânico na manhã de quinta-feira.
O documento afirma que os ativos de Rossiya Segodnya no Reino Unido serão congelados porque a organização atua em uma área de importância estratégica para o governo russo, ou seja, informação, comunicações e tecnologia digital, e recebe apoio do governo russo.
As novas sanções também visam Alexander Zharov, CEO da Gazprom-Media, Alexey Nikolov, diretor administrativo da RT, Anton Anisimov, chefe da Sputnik International Broadcasting, Vladimir Maksimenko, diretor da Strategic Culture Foundation, bem como jornalistas e especialistas que cooperam com ele: Andrey Areshev, Sergey Saenko, Natalya Skorokhodova, Svetlana Zamlelova, Irina Bubnov e Anton Bespalov.
“Após a decisão da Ofcom de revogar a licença de transmissão da RT, essas sanções garantirão que a RT não seja capaz de voltar às televisões do Reino Unido”, disse o Ministério das Relações Exteriores.
Em 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar especial em resposta a um pedido de ajuda dos chefes das repúblicas do Donbass. Ele enfatizou que Moscou não tinha planos de ocupar territórios ucranianos, mas pretendia desmilitarizar e desnazificar o país.
Após esta etapa, os Estados Unidos, a União Europeia, o Reino Unido e vários outros países anunciaram sanções contra pessoas físicas e jurídicas russas.