─ Sputnik News ─ Uma intensa explosão ocorreu no prédio que abriga a embaixada de Belarus na Itália, em Roma, na noite da última terça-feira (8). As informações são da agência de notícias italiana Ansa.
Segundo informou a polícia do país nesta quarta-feira (9), o ataque pode ter ocorrido em protesto à operação militar especial da Rússia na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro.
No vídeo que registra o incidente, é possível ver dois homens vestidos com macacões claros e máscaras atirando um artefato explosivo contra o edifício. Em seguida, eles saem correndo pela rua. Segundos depois, uma forte explosão é registrada pelas imagens.
Apesar dos danos à edificação que abriga a embaixada, nenhum funcionário ficou ferido.
A procuradoria de Roma abriu um inquérito para apurar o caso.
Um membro do corpo diplomático bielorusso informou que houve a tentativa de acionar dois explosivos. Um deles, contudo, falhou.
Danos foram causados ao patrimônio da embaixada: vidros foram quebrados, um banco foi arremessado pela explosão e ficou inutilizado, além de outros objetos.
Vladimir Vasilkov, encarregado de negócios da República de Belarus na Itália, disse que a embaixada considera o incidente como um atentado terrorista por ter acontecido à noite e devido à grande proporção do ataque.
O ataque com o artefato explosivo ocorre em meio a uma série de retaliações promovidas pelo Ocidente. Na última quarta-feira (2), os 30 sites da agência Sputnik ao redor do mundo foram alvos de um ataque cibernético do tipo DDoS, que gerou instabilidade nas edições locais.
Os chamados ataques de negação de serviço distribuído (DDoS) enviam múltiplas solicitações para seu alvo on-line com o objetivo de sobrecarregar o sistema envolvido e derrubar o serviço.
Desde o início da operação militar especial russa na Ucrânia, investidas contra mídias russas têm se repetido. Além da censura ao acesso no território da União Europeia (UE), os sites da Sputnik e da RT vêm sofrendo ataques cibernéticos do tipo DDoS.
Ontem, o presidente norte-americano Joe Biden assinou uma ordem executiva proibindo a importação de suprimentos de energia russos, alegando que a medida seria um “golpe poderoso” ao presidente russo, Vladimir Putin.
As recentes penalizações aplicadas contra o Kremlin fizeram da Rússia o país mais sancionado do mundo.





