─ HispanTV, tradução do DCO ─ O Ministério da Defesa russo publicou documentos que “confirmam a preparação por Kiev de uma ofensiva em Donbass em março de 2022”.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, divulgou na quarta-feira documentos secretos confirmando a preparação secreta por Kiev de uma operação ofensiva em Donbass – uma república independente no leste da Ucrânia – programada para este mês de março.
“O Ministério da Defesa da Rússia publica o original da ordem secreta do comandante da Guarda Nacional da Ucrânia, coronel general Nikolai Balan, datada de 22 de janeiro de 2022. É uma ordem “sobre a organização da preparação do grupo tático de o batalhão da 4ª brigada operacional para o desempenho de tarefas de combate [especiais] na operação de forças conjuntas como parte da brigada das Forças Armadas da Ucrânia”, disse Konashenkov.
Conforme explicou o porta-voz militar, o documento foi dirigido aos chefes dos departamentos territoriais da Guarda Nacional Ucraniana no norte de Kiev (a capital), no sul de Odessa (sul) e no oeste do país europeu.
Brigada de ataque aéreo ucraniana treinada pelos EUA e Reino Unido
Konashenkov também acrescentou que o documento “descreve em detalhes o plano de preparação de um dos grupos de ataque para ofensivas na área da chamada ‘operação de forças conjuntas’ em Donbass”, acrescentou.
A ordem, continua, mostra o apoio do grupo tático do batalhão da 4ª brigada operacional da Guarda Nacional à 80ª brigada de assalto aéreo independente da Ucrânia, formação que desde 2016 é treinada por instrutores americanos. Reino Unido sob os programas de treinamento “padrão” da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na cidade de Lviv, localizada no oeste da Ucrânia.
“O vice-comandante da Guarda Nacional ficou encarregado de organizar a ‘coordenação de combate’ entre os dois grupos militares de 7 a 28 de fevereiro de 2022”, acrescenta Konashenkov.
O porta-voz militar russo fez tais declarações no 14º dia da operação militar especial de seu país no território ucraniano, que, segundo alerta de especialistas, pode se transformar em uma nova Síria, já que as tropas russas já enfrentam grupos armados dos EUA em ambos os países.





