Contra a prefeitura do PSB

Professores de Recife em greve pelo piso salarial

Há uma tendência geral de mobilização da categoria em todo o País exigindo o piso nacional

Iniciou-se nesta segunda-feira, dia 07 de março, uma greve por parte dos professores da rede municipal de educação em Recife. No movimento, os professores reivindicam que a prefeitura de João Campos (PSB) remunere os profissionais de educação de acordo com o que está estabelecido na lei federal 11.738/2008, que diz que os reajustes aos professores deve ser feito todo ano em janeiro e na portaria do governo federal de fevereiro passado que estabeleceu um novo valor para o Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, assinada em fevereiro deste ano.

O ministério da educação definiu um reajuste de 33,24% nos salários em relação ao ano de 2020, para o salário-base chegar a R$ 3.845,63. Segundo o SIMPERE, para os salários chegarem a esse valor o reajuste deveria ser de 33,23%, mas esse percentual não foi aceito pela Prefeitura do Recife, que propôs um aumento salarial de 13,06%, menos que a metade da margem definida pelo MEC e preconizada pelos profissionais de educação.

A greve foi deliberada no dia 03 de fevereiro de 2022, durante assembleia dos professores da rede municipal da capital pernambucana, chamada pelo Sindicato dos Professores da Rede Municipal do Recife (SIMPERE). Segundo Jaqueline Dornellas, coordenadora geral do SIMPERE, a luta pelos 33,23% é justa pois visa a valorização do trabalho de professores e professoras da rede municipal e de que os professores já mostraram a sua força de luta em outras paralisações e em atos pela campanha salarial. Anna Davi, outra coordenadora do Sindicato, disse que os professores mais do que ninguém gostariam de estar nas salas de aula e por isso buscaram pela negociação e pela demonstração da viabilidade econômica do reajuste, mas a prefeitura não os ouviu.

A prefeitura do Recife afirma que está baseando a sua proposta de 13,06% de maneira a não comprometer as contas do município e pela busca do equilíbrio fiscal e para não ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

De acordo com o SIMPERE, a gestão João Campos entrou com representação judicial no Tribunal de Justiça de Pernambuco, pedindo a decretação da ilegalidade da paralisação dos professores, mas não receberam ganho de causa.

Essa situação escancara ao povo as práticas direitistas e contra o povo tomadas pela gestão PSB na cidade do Recife, com direito a negação de pagamento digno a classe dos professores mesmo com estudo de viabilidade econômica apresentada pela própria classe. Por isso é preciso que a classe trabalhadora se organize e lute contra esse tipo investida burguesa que visa trazer caos e miséria ao povo e pela retirada de conquistas duramente alcançadas pelos setores mais progressistas da sociedade.

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