O parlamento iemenita instou a ONU a prestar ao país “que seja um quarto” da atenção que destina à Ucrânia. O país vem sendo massacrado pelo imperialismo, numa crise humanitária causada diretamente pela Arábia Saudita, a mando dos EUA, em guerra contra o país.
A coalizão liderada pela Arábia Saudita tem confiscado cargas de combustível destinadas ao Iêmen “na frente do mundo todo, e ainda assim busca culpar o governo” do país pela crise, disse o presidente do parlamento. O país vem sofrendo um cerco da coalizão liderada pelos sauditas, mas o membro de destaque são os EUA.
O ministro de Petróleo e Minerais do Iêmen afirmou que o confisco dos carregamentos de derivados do petróleo destinados ao país pode suspender o setor de serviços e causar “uma catástrofe humanitária”.
O conflito no Iêmen tem o objetivo de derrubar o governo popular e instalar novamente no poder o governo anterior. A guerra imperialista foi declarada em 2015, e apesar da violência e do cerco cerrado, não conseguiu atingir seus objetivos, ainda que tenha matado centenas de milhares de iemenitas. A agressão imperialista ainda destruiu enormemente a infraestrutura do Iêmen: hospitais, escolas e fábricas.
De acordo com a ONU, mais de 24 milhões de iemenitas estão em necessidade urgente de ajuda humanitária, sendo 10 milhões em situação extrema de fome. A organização também se refere à situação no Iêmen como a pior crise humanitária no mundo.





