Depois de eleger o fascista Jair Bolsonaro, de estar apoiando seu governo e de aprovar a atuação fascista da Polícia Militar, que vem intensificando diversos crimes e torturas contra a população oprimida do País, a direita reacionária no Brasil intensifica suas ações demagógicas e cínicas.
A razão para ela intensificar essa ação fascista é a declaração do apresentador do Flow PodCast, Bruno Aiub, conhecido como Monark, que em seu próprio programa apenas disse ser favorável à liberdade de expressão e criação de qualquer partido, inclusive o nazista. A declaração de Monark se deu num debate com o reacionário deputado federal Kim Kataguiri (Podemos), que afirmou que a Alemanha errou ao criminalizar a criação de partidos nazistas no país, e a deputada direitista Tábata Amaral (PSB). A declaração e o contexto do debate não levam ninguém a dizer honestamente que o apresentador seja um nazista ou apologista do nazismo. Ele não faz parte de nenhum agrupamento desse tipo e nem sequer criou um grupo em algum aplicativo de relações sociais. Seu linchamento é que está sendo fascista, vergonhoso.
Em vez de combater quem de fato pratica o fascismo diariamente na sociedade brasileira, os baluartes do linchamento contra o rapaz seguiram a recomendação dos patrocinadores verdadeiramente fascistas e simpatizantes do nazismo.
Os linchadores direitistas, inimigos da democracia, convenceram a esquerda pequeno-burguesa e histérica a acompanhá-los nessa atitude covarde contra o apresentador.
O objetivo da direita não é combater fascistas ou simpatizantes do nazismo coisa nenhuma, pois o atual presidente Bolsonaro, quando ainda era deputado, elogiou em pleno Congresso Nacional uma das personalidades mais horrendas e criminosas do regime militar brasileiro, Brilhante Ulstra. Existem diversas declarações e sinalizações fascistas e nazistas dos grupos bolsonaristas, mas a burguesia nunca fez esse linchamento contra eles.
Tomando como desculpa esse caso Monark, a direita agora aproveita a situação para implantar leis draconianas contra a população, sobretudo contra os progressistas e aqueles que defendem a liberdade irrestrita de opinião e associação, um direito de todos, inclusive dos fascistas/nazistas, que devem ser combatidos com violência se partirem para violência.
Nessa semana em que ocorreu essa polêmica com o caso Monark, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), Carlão Pignatari (PSDB), quer colocar em votação um projeto, de autoria do deputado Heni Ozi Cukier (Partido Novo), que proíbe nas escolas públicas o ensino e abordagem do Holocausto sob uma perspectiva negacionista. Segundo Pignatari, “fazer apologia ao nazismo é inaceitável e criminoso. Não podemos aceitar que essa ideia seja difundida. Não vamos retroceder e sim combater pensamentos como esse”.
A direita falso-moralista só combate pensamento – e muitas vezes não sabe nem interpretar o que se afirma, como ficou provado no caso de Monark, que defendeu a criação de um partido como direito de todos e foi “confundido” com um nazista -, mas os fascistas que agem diariamente na sociedade ela não combate e nem critica.
Aproveitando todo esse festival de horrores, a deputada Janaína Pachoal (PSL) solicitou a inclusão de uma emenda ao projeto para incluir o comunismo, ideologia que eles não conhecem, mas errradamente acusam todos seus opositores de sê-lo.
“Os estudantes também precisam conhecer os crimes contra a humanidade perpetrados pelo comunismo, em diversas partes do mundo, ao longo da história”, declarou Janaína Paschoal, que concluiu sua justificativa dizendo que “chega a ser assustador ler Professores de História negando os crimes do comunismo. Alguns, ao serem entrevistados, disseram que o comunismo é apenas um sonho de liberdade. Será que esses professores conhecem os FATOS? Sabem o que o comunismo faz quando chega ao poder?”
Enfim, são esses direitistas que não sabem o que é comunismo; que consideram que não houve ditadura militar no Brasil; que acham que o STF é comunista, dentre outras aberrações, que estão planejando recrudescer o ataque à liberdade de expressão alegando uma falsa luta contra o fascismo/nazismo e bolsonarismo, que é cria da direita, que utiliza a extrema-direita fascista para derrotar os governos populares e de esquerda.
Bolsonaro, um claro simpatizante de Mussolini, criticou cínica e demagogicamente a “apologia” de Monark, mas estava pensando mesmo era no projeto de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que também propõe a criminalização do comunismo.
Essa turma direitista irá sufocar a esquerda, atacar os movimentos sociais e a liberdade de expressão e ainda poderá apoiar novamente o fascista Bolsonaro como última possibilidade para derrotar Lula, que vem liderando as pesquisas e pode pôr fim a esse golpe de Estado (simpatizante do fascismo) que oprime o Brasil.
Abaixo todo regime fascista! Contra a perseguição a Monark e pela liberdade irrestrita de opinião, associação e greve.