─ Sputnik News ─ O Ministério da Educação da Líbia publicou na quarta-feira (2) um decreto em que pediu que as escolas do país anunciassem quarentena entre esta sexta-feira (3) e a próxima (10), devido a um aumento nos casos da COVID-19.
No entanto, o ministério cometeu um lapso ao se referir à Ômicron, o nome da variante do SARS-CoV-2, como Macron, nome do presidente da França. O documento, que em outro caso seria de pouco interesse a estrangeiros, acabou por viralizar.
Assim, o Ministério da Educação da Líbia acabou inadvertidamente “por colocar a culpa” da infecção no chefe de Estado da França.
Emmanuel Macron não é o primeiro que teve seu nome confundido com a variante de coronavírus que está ativamente se disseminando pelo planeta afora. Em 25 de dezembro de 2021 Omarion, rapper dos EUA, liberou um tweet no qual explicou que seu nome não deve ser confundido com Ômicron e, no início de janeiro de 2022, também publicou um vídeo no TikTok sobre esse tema.
Além disso, em 9 de dezembro de 2021, um grupo de death metal belga chamado Ômicron explicou que foi fundado dois anos antes, muito antes do surgimento do nome da variante do coronavírus, e revelou no mesmo mês que não mudará seu nome devido à coincidência.
Em novembro de 2021, a Organização Mundial da Saúde designou a B.1.1.529, detectada pela primeira vez na África do Sul, uma variante de preocupação e a chamou de Ômicron, em nome da 15ª letra do alfabeto grego, comentando que ela provavelmente seria mais infecciosa, mas menos mortífera que a cepa anterior, Delta. Esta, por sua vez, recebeu seu nome da quarta letra do alfabeto grego.