─ Brasil 247 ─ Ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil, sigla que está sendo criada com a fusão do DEM com o PSL) vive uma situação paradoxal no início da campanha para governador da Bahia.
Adversário histórico do PT no estado e também no plano nacional, e recém-convertido a um dos inimigos regionais do presidente Jair Bolsonaro no Nordeste porque rompeu com o ex-aliado João Roma (ministro da Cidadania), o neto do ex-governador Antonio Carlos Magalhães fica cabalísticos 13 pontos percentuais atrás do ex-governador Jaques Wagner (PT) – 46% para Wagner, 33% para ACM Neto – quando o petista é associado em pesquisa do instituto Opnus à imagem do ex-presidente Lula, que o apoia na construção dessa nova candidatura ao governo baiano. Neste cenário, João Roma (Republicanos) é apresentado como “apoiado pelo presidente Bolsonaro” e registra 11% das intenções de voto.
Sem que apoiadores nacionais como Lula, no caso de Wagner, e Bolsonaro, no caso de Roma, sejam explicitados pera os pesquisados, o Opnus registra que ACM Neto tem 52% das intenções de voto, Jaques Wagner, 29% e Roma, 5%.
A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BA-07451/2022. “Como o sistema de registro de pesquisas da Justiça eleitoral apresentou instabilidade desde a semana passada, a pesquisa foi registrada na terça-feira, dia 25/01. Decisão judicial do ministro Edson Fachin favorável a ação apresentada pelo Instituto Opnus, assegurou o direito à divulgação dos resultados a partir do dia 27/01 (processo nº 0600030-11.2022.6.00.0000)”, registrou o portal Metro1, da Rádio Metrópole, de Salvador.