Na madrugada de sexta (23), cerca de 100 famílias, sob coordenação da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), construíram um acampamento dentro da área da fazenda Ponte Branca, no município Euclides da Cunha Paulista.
A ofensiva da FNL neste momento é uma resposta ao histórico de práticas violentas contra camponeses na região, e também uma forma de pressionar o plenário da Assembleia Legislativa para que não aprove o projeto de lei 410.
Essa proposta do governo de São Paulo cede grande parte de terras públicas para a grilagem, em detrimento do movimento sem terra. Em 2021, o projeto não foi à votação em virtude das grandes ocupações que a Frente realizou, junto a mobilizações importantes como a marcha até a capital paulista, em novembro, e a ocupação de 10 sedes do ITESP (Instituto de terras de São Paulo), em dezembro.
“Nesta terra, havia um grileiro chamado Enio Pepino. Foi um dos mais reacionários grileiros do Pontal, pois foi responsável pelo assassinato de camponeses, queimando trabalhadores vivos”, lembra Zé Rainha.
O coordenador nacional da FNL reforça que a reforma agrária brasileira não será feita completamente dentro dos marcos da legalidade. A Frente tem a meta de encerrar o ano com 5 mil pessoas acampadas em áreas de resistência pelo direito à terra e ao trabalho. Somente no Pontal do Paranapanema há cerca de 300 mil hectares de área já reconhecidas como públicas pela Justiça.
Esta ofensiva nos mostra como lidar com golpistas como Doria, o governador de São Paulo, que vem privatizando terras em benefício dos grileiros.
A prática consiste em “estatizar” as terras e depois vendê-las ao latifúndio, assim “legalizando” a grilagem, prática totalmente arbitrária, já que os latifundiários as usarão só para benefício próprio, deixando a população a mercê da sorte.
Ações como a da FNL devem ser tomadas de exemplo pelo Brasil, mostrar a resistência do povo contra os inimigos da população, devemos cada vez mais tomarmos os espaços e lutar contra as privatizações.
Se Doria já toma ações deste tipo como governador, imaginem o do que ele é capaz na presidência do país, por isso não podemos aceitar de maneira alguma que este abutre chegue a tal cargo e também não podemos deixar que Alckmin, outro tucano, agora desgarrado, se infiltre no governo do povo.
Alckmin de vice é golpe. Fora Bolsonaro e todos os golpista e Lula Presidente!