Movimento de Esquerda Revolucionária, do Chile
FRENTE À ELEIÇÃO DE GABRIEL BORIC
Ontem, um candidato pinochetista foi vencido nas urnas. O povo saiu comemorando nas ruas, não por eleger a Gabriel Boric, mas por ter conseguido impor uma derrota ao fascismo. O Movimento de Esquerda Revolucionária MIR pretende aportar com sua opinião ao imprescindível debate político sobre o que significa esta eleição.
O nazi Kkkast permitiu, novamente, agrupar a direita em torno do pinochetismo.
O presidente eleito já deu sua mensagem de unidade, inclusive com o pinochetismo.
O Partido Comunista Chileno não gravitará neste governo. Boric já se emudeceu sobre seu principal candidato, Daniel Jadue, que nem sequer esteve foi mencionado. Não se referiu ao PC como um dos partidos que o apoiaram. Porém como era de se esperar, ao PC chileno não lhe incomoda essa política se conseguem obter diversas cadeiras no governo central ou regional.
O parlamento está dividido entre a esquerda reformista neoliberal e o pinochetismo. Isso significa que voltará a governar com a velha ‘política de acordos’ da Concertação. Por isso, não haverá possibilidades de mudanças profundas.
As mudanças drásticas de opinião, durante este processo, com esperanças quase messiânicas, nos mostram que a educação política deve, necessariamente, se elevar. Nesse sentido, o conflito social não foi um disparador da tomada de consciência de classe e da luta de classe.
Por tudo isso, o Movimento de Esquerda Revolucionária MIR se coloca evidentemente como OPOSIÇÃO DE ESQUERDA a este governo neoliberal.
Neste sentido, o Movimento de Esquerda Revolucionária MIR faz uma convocação à unidade da esquerda revolucionária que está fora do parlamento e que, atuando em pequenos coletivos, estão dispostos em conseguir alcançar maior militância que em um projeto político socialista isolado.
Povo, Consciência e Fuzil!
MIR MIR MIR!
Movimento de Esquerda Revolucionária MIR
Direção de Resistência
Santiago, 20 de dezembro de 2021





