O ano de 2021 foi um ano marcado pela COVID-19, o epicentro foi o primeiro semestre, onde as mortes bateram recordes. Com a vacinação o número de infectados diminuiu expressivamente nos meses de setembro e outubro, porém agora entre novembro e dezembro volta aumentar os índices de infecção em todo o mundo inclusive no Brasil.
A pandemia não trouxe apenas o vírus e a morte, trouxe a miséria e o desemprego para milhões de brasileiros, como podemos observar nas ruas de todo o país com ênfase em São Paulo. Segundo um relatório da própria ONU:
“Ainda estamos percebendo em vários níveis como essa pandemia está expondo as desigualdades e fragilidades. O FMI está projetando que a economia global deva contrair 3% este ano. A OIT alerta sobre o perigo imediato que 1,6 bilhão de trabalhadores no setor informal correm de terem sua subsistência destruída. Esse número representa quase metade da força de trabalho mundial. E as remessas pros países em desenvolvimento já caíram 20%. Tudo isso leva a níveis altos de pobreza. Na realidade, o Banco Mundial estima que 49 milhões de pessoas possam ser atiradas na pobreza extrema”
A população ficou entregue a própria sorte durante o pico da pandemia e na atualidade, até um auxílio parco foi retirado e reduzido de milhões de famílias. O estado mais rico da nação há muitos anos governado pelo PSDB atrasou de comprar vacina e quando comprou fez mais merchandising que imunização. A vacina já estava disponível nos finais de 2020 e começo de 2021, deveria o estado de São Paulo ter evitado muitas mortes com a vacinação.
Nas últimas semanas o número de internações de COVID-19 tem aumentado gradativamente. A média móvel na última segunda dia 20 de dezembro, a 378 por dia, diferente de duas semanas, era de 285 internações diárias, isso significa um aumento de 32,6%.
Números que preocupam, pois a variante ômicron tem aumentado os índices de contágio e desenvolvimento da doença em todo o mundo. Mais uma vez a população está entregue a própria sorte, pois os testes ainda são demorados e caros. Já existe a necessidade da terceira dose, porém tem sido executada muito morosamente. A vacinação deveria ser massiva e rápida, pois somente assim evitasse variações do vírus.
É preciso lutar contra essa política genocida de culpar os trabalhadores de sua própria situação. É preciso sair as ruas e pedir o fim do golpe que colocou Bolsonaro no poder, que assola o país com sua política neoliberal e pedir Lula Presidente por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.