Veiculada pela jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, a notícia de que o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), um dos piores carrascos que governou São Paulo, poderia ser vice-presidente na chapa de Lula continua causando polêmica e certamente desgastando a candidatura do maior líder popular do país. Mônica Bergamo, espécie de esquerdista daquele diário burguês, assim como é Guilherme Boulos, a quem a jornalista apoia diariamente e o jornal o estimula para atacar o PT, nunca teve essa informação, pois tanto Lula quanto a presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, já desmentiram. Essa é mais uma notícia cujo objetivo é continuar atacando Lula, único candidato de esquerda com reais condições de frear o golpe de estado.
Essa notícia plantada pela imprensa burguesa desmascara a hipocrisia e farsa de diversas personalidades e setores políticos, como a ala direitista do próprio PT que acha que uma aliança com um golpista e carrasco como Alckmin seria fortalecer o partido, pois estaria fazendo alianças para vencer as eleições de 2022 e até favorecer a candidatura de Fernando Haddad(PT) para o governo de São Paulo. Mas essa aliança, se por acaso algum dia passou na cabeça de Lula ou dos dirigentes nacionais do partido, seria uma aberração: tiraria votos e desgastaria a imagem de Lula e do PT, alimentaria um golpe contra Lula para Alckmin assumir (assim como ocorrera com o golpista Temer, do MDB) e ainda poderia fortalecer o fascista Jair Bolsonaro(PL), pois este continuaria a trabalhar a falsa imagem de que ele seria o antissistema na política brasileira, ao contrário do PT e PSDB. Bolsonaro é filho dos golpistas do PSDB.
Outra personalidade política cuja máscara continua no chão é o presidente Nacional do PSOL, Juliano Medeiros, que disse que a aliança de Alckmin como vice de Lula dificultaria a aliança do PSOL com o PT.
“Não há dúvida de que seria um elemento dificultador. E não há dúvida que provoca grande desconforto não só no PSOL, como também em parte da militância do próprio PT”, disse Medeiros. De fato, essa improvável aliança não agrada a base do PT, já ao PSOL é só demagogia de Medeiros para evitar uma aliança com o PT, principal alvo do seu partido para agradar o imperialismo, a quem essa turma ultimamente vem servindo, pois estão sendo fartamente patrocinados para tal missão.
Para Juliano Medeiros, “Alckmin é político de centro-direita e a centro-direita é corresponsável pela crise que estamos vivendo. Para nós do PSOL não faz muito sentido pensar numa aliança das esquerdas com políticos como Alckmin ou com partidos que representem as posições dele”, afirmou o presidente que passou todo o ano de 2021 defendendo uma frente ampla com o PSDB de Alckmin, Doria, Fernando Henrique e vários outros golpistas da direita responsável pela tragédia que o País está metido.
Juliano Medeiros e o PSOL preferiram ficar a favor desses golpistas a defender o PCO na sua luta contra essa frente ampla de golpistas, a qual dizia ser contra Bolsonaro, mas não lutou contra os projetos do governo no Congresso, inclusive muitos de seus deputados apoiaram os desmandos. Se aliaram aos golpistas e hoje criticam essa aberração de aliança, realmente um erro, mas nenhuma contradição teria com os psolistas, já que eles caminharam com Alckmin e demais inimigos durante o ano todo.
“Temos acompanhado a repercussão nas redes sociais, intelectuais e militantes que veem no Lula a possibilidade de superar essa tragédia que é o governo Bolsonaro, mas não querem ver repetido o filme de 2016, quando o vice conspirou para derrubar a presidenta democraticamente eleita”, afirmou Medeiros, cujo partido que preside esteve nas principais articulações apoiando o golpe contra Dilma Rousseff e nada fez contra a prisão de Lula, mas para fazer demagogia não há turma melhor do que esses esquerdistas da burguesia.
De forma implícita, mas ultimamente nem sempre, pois qualquer iniciante na política já percebe, o PSOL está aí no jogo político para desidratar o PT, tirar sua hegemonia, tentar substituí-lo, mas não ganhará eleição alguma, pois o partido não tem base social, não tem princípios políticos definidos e já está há muito tempo a reboque e a serviço da burguesia, a principal responsável pela miséria do povo brasileiro.
Será que Juliano Medeiros, o PSOL e outros partidos de “esquerda” participarão do ato de luta contra o golpe e por Lula presidente? Certamente que não. Eles estarão vigiando a calçada da Bolsa de Valores para que nenhuma estátua de boi de ouro seja colocada lá.
Se você não aguenta mais tanta hipocrisia, cinismo, capitulação e demagogia da esquerda pequeno-burguesa, como essa do PSOL, se você quer derrotar o golpe e fortalecer uma campanha em prol das pautas do povo e de um candidato popular, Lula, peça-chave para derrotar a burguesia, contra Alckmin, Doria, Moro e demais golpistas, venha para o ato nacional Fora Bolsonaro – Lula Presidente, que será realizado nesse domingo, 12 de dezembro, às 14h, na Avenida Paulista, para onde virão várias caravanas de todas as regiões do país com centenas de militantes, índios, estudantes e movimentos sociais.