Nesta quarta-feira (01), o ministro Jesuíno Rissato, do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), anulou condenações feitas pela lava-jato contra o ex-ministro Antonio Palocci, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e outras 11 pessoas, incluindo o ex-diretor da Petrobras Renato Duque e os delatores Marcelo Odebrecht, ex-presidente do grupo Odebrecht, e João Santana, marqueteiro de Dilma Rousseff nas campanhas de 2010 e 2014.
Rissato entendeu que as acusações proferidas pelo então Juiz Sérgio Moro dizem respeito a crimes eleitorais. Portanto, a Justiça Federal de Curitiba não tinha prerrogativa para analisá-las.
“Reconheço a incompetência da Justiça Federal para processar e julgar o presente feito”, Rissato, desembargador do TJ-DF convocado para o STJ.
Com este episódio, fica ainda mais evidente que a lava-jato não passou de um esquema fraudulento para derrubar o governo do PT. Moro era apenas um peão do baixo clero da burguesia e, uma atrás da outra, suas condenações absurdas são desmascaradas em decorrência da gigantesca crise aberta no seio da operação.