A seleção brasileira jogou contra a Argentina na noite da última terça-feira, 16. Embora o jogo tenha terminado num empate sem gols, a seleção foi muito melhor do que os “hermanos”, como é de costume. O resultado poderia ter sido outro se a arbitragem tivesse expulsado de campo o zagueiro Otamendi, que desferiu uma cotovelada na boca de Raphinha. A jogada era para cartão vermelho, pois a agressão foi violenta e nitidamente proposital, rasgando a boca do nosso ponta. No entanto, o VAR nem sequer chamou para revisar o lance.
O fato revoltou a torcida brasileira, que está cansada de ver o VAR sendo usado para legitimar jogadas absurdas identificadas até a olho nu. Mesmo com o VAR, o jogo ainda é controlado pelos cartolas.
Em entrevista coletiva no pós-jogo, o técnico da seleção, Tite, denunciou a atuação criminosa da arbitragem, encoberta pelo VAR. Para não usar termos mais pesados em respeito ao ambiente, pois estava claramente exaltado, ele usou o termo ‘inconcebível’ para classificar a atuação do VAR no jogo. Algo inconcebível é aquilo que não se compreende, que não se explica e que não se admite. Em protesto, Tite deixou claro que era ‘impossível’ não ver que a jogada era para expulsão. É válido salientar que nem sequer o jogador foi punido com cartão amarelo.
Andres Cunha, árbitro de campo da partida, e Esteban Ostojich, árbitro do VAR, foram suspensos pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), com justificativa de terem errado no lance. No entanto, é válido destacar o que Tite mencionou: que era impossível olhar para o lance no VAR e não aplicar a expulsão. Ou seja, os árbitros também teriam essa percepção. Isso nos leva a perceber a máfia que existe por trás do VAR, que não serve para fazer justiça em campo.
As seleções estrangeiras fazem de tudo para bater de frente com a seleção brasileira, inclusive agredir nossos jogadores, que são os mais habilidosos do mundo. O VAR, nesse sentido, acaba servindo como mais uma ferramenta para atingir o futebol brasileiro, que é vítima de regras inventadas em campo para tolher nossos jogadores como, por exemplo, o acontece com Neymar constantemente na Europa, e acabou acontecendo com Raphinha na terça.
O recurso tecnológico do VAR foi imposto sob a vontade de capitalistas, numa estratégia de desviar montantes de dinheiro das confederações de futebol. Os escândalos protagonizados pelo árbitro de vídeo escancaram a fraude do recurso, que na verdade serve para legitimar a vontade dos cartolas que controlam o jogo através da máfia do apito.