Em 2019, Bolsonaro extinguiu o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional, CONSEA. Depois de 16 anos, com essa atitude de Bolsonaro, o Brasil deixou de ter um lugar de debate entre sociedade civil e governo para controle e elaboração de políticas públicas de segurança alimentar.
O governo Bolsonaro juntamente com os golpistas fez de tudo para destruir o projeto nacional de políticas voltadas para o combate à fome, isso tudo antes da crise pandêmica. A Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, que seria realizada em 2019, acabou. A segunda edição do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Plansan), que debateria a estratégia do governo para garantir o direito constitucional à alimentação, foi exterminada.
O Brasil voltou para o mapa da fome e sem nenhuma estratégia de combate. Não existe interesse nenhum em combater este genocídio famélico engendrado pelo facínora que está no poder em conjunto com os golpistas, que manipulam a pauta econômica do facínora.
É importante ressaltar que o facínora segue a mesma linha econômica que o golpista Temer estava seguindo: destruição do sistema de proteção social, desemprego em massa, uberização e o embuste do empreendedorismo, ditados pela reforma trabalhista. Ou seja, é um genocídio da classe trabalhadora em conjunto!
Os recentes episódios da semana: cartinha do Temer, posicionamento dos presidentes da Câmara e Senado contra o impeachment e o banquete dos golpistas com suas risadas cínicas dirigidas para o marionete (Bolsonaro) nos mostram que o genocídio da fome é muito mais categórico. E só a presença do povo na rua com a classe trabalhadora na vanguarda poderia mudar este destino. Sem isso, a classe trabalhadora continuará sentada na poltrona; acreditando no trabalho da Globo News, CPI da Covid e que retirando o facínora pelas urnas em 2022 resolveria todos os problemas do país. Enquanto as ruas não tiverem força popular, Temer e seus consórcios manipulam o títeres do golpe e do genocídio da classe trabalhadora.