A escalada de atrocidades perpetradas pelo Estado sionista de Israel contra os palestinos vem sendo objeto, já há algum tempo, de constantes denúncias nesta coluna.
É sabido e de domínio público pela comunidade internacional que as autoridades israelenses e seu exército criminoso impõem uma política de perseguição, morticínio e terror contra o povo palestino nos territórios ocupados ilegalmente pelos sionistas.
No entanto, para além dessas e de muitas outras violações e crimes, Israel vem semeando o terror contra os prisioneiros palestinos que se encontram detidos nas masmorras fétidas e desumanas mantidas pelos israelenses para encarcerar os lutadores palestinos que se insurgem contra as barbaridades da ocupação sionista.
A situação chegou a um ponto tal que a Autoridade Palestina (AP) emitiu nota advertindo contra “as medidas de retaliação de Israel e crimes contra os detentos palestinos, incluindo ações de tortura” (Monitor do Oriente Médio, 13/9).
Os dirigentes da AP estão pedindo a intervenção da comunidade internacional e de organizações ligadas aos direitos humanos para garantir a proteção dos detentos. A denúncia diz respeito à situação de quatro palestinos que fugiram da prisão de Gilboa e que estão sendo impedidos de encontrar seus advogados.
“A decisão de Israel de impor formas adicionais de punição coletiva aos 4600 palestinos detidos ilegalmente, incluindo mulheres e crianças, assim como suas famílias, exacerba as condições de seu encarceramento ilegal e desumano. Trata-se de uma indignidade ultrajante e inaceitável que é totalmente incompatível com suas obrigações sob o direito internacional”, diz a nota, publicada nas redes do Ministério das Relações Exteriores e Expatriados da Palestina” (idem, 13/9).
Sob a cobertura e cumplicidade do imperialismo mundial, em especial o norte-americano, o sionismo assassino não somente descumpre como ridiculariza todas as decisões dos organismos internacionais que exigem, através de resoluções, a desocupação dos territórios e a retirada das tropas militares das localidades pertencentes ao povo palestino. O imperialismo é o responsável direto por todas as maiores atrocidades e carnificinas que acontecem na região do Oriente Médio contra os povos árabes e outras nacionalidades oprimidas.
A luta contra o imperialismo e os governos aliados deste na explosiva região do Golfo Pérsico, exige a mais ampla unidade de todos os povos que são atacados pela política genocida dos inimigos da humanidade. Nesta perspectiva, Os povos e nações esmagados pelo imperialismo devem ter como referencial o que foi feito pelo Talibã no Afeganistão, que, de armas em punho, expulsou os invasores genocidas do país.