Seleção Brasileira

Imperialismo força Tite a mudar convocação da seleção

Imperialismo europeu interfere na preparação da Seleção Brasileira para a próxima Copa do Mundo ao vetar, por enquanto, nove jogadores da lista original de Tite.

O veto imposto pela Premier League riscou nove atletas da convocação original de Tite para os próximos três jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. Enquanto a CBF negocia, ou implora, pelo aval da La Liga espanhola e da Serie A italiana, o técnico brasileiro já convocou outros atletas para as “vagas” abertas.

Ficaram impedidos de defender a Seleção Brasileira ou goleiros Alisson e Ederson, o zagueiro Thiago Silva, os meias Fred e Fabinho, além dos atacantes Firmino, Richarlison, Gabriel Jesus e Raphinha. O último tinha aparecido como novidade na lista de Tite, mas vai perder uma preciosa chance de eventualmente se firmar no time que irá pro Catar no ano que vem.

No lugar dos barrados pelo imperialismo britânico, Tite convocou os goleiros Santos (Athlético Paranaense) e Everson (Atlético Mineiro), o zagueiro Miranda (São Paulo), os meias Edenilson (Internacional0, Gerson (Olympique de Marselha) e Matheus Nunes (Sporting), para o ataque Hulk (Atlético Mineiro), Malcom (Zenit) e Vinícius Jr (Real Madrid).

Não se trata aqui de discutir o mérito ou demérito dos jogadores que terão oportunidade na Seleção por conta dessa situação, mas de que o Brasil não poderá escolher, mais uma vez, os atletas que a comissão técnica considerar como os melhores para a Seleção. Diante do alto nível dos atletas brasileiros, é óbvio que é possível formar algumas “seleções” capazes de ganhar uma Copa do Mundo, porém não podemos ignorar que não poder convocar todos os jogadores brasileiros prejudica a formação da equipe para 2022.

Em meio à desmoralização imposta à mais importante seleção de futebol do mundo, o meia Matheus Nunes, carioca naturalizado português, comunicou à imprensa portuguesa que não vai se apresentar à Seleção Brasileira para privilegiar uma chance em Portugal. Independentemente dos motivos do jogador, a recusa será aproveitada pela campanha de ataques à Seleção. Um dos cotados para ganhar o prêmio de melhor jogador do ano pela Fifa, por exemplo, é um brasileiro que defende a Seleção Italiana, o meia Jorginho.

Entra então na jogada nossos “progressistas” jornalistas esportivos, como José Trajano. No portal de esportes do UOL, o jornalista apoiou a imposição dos clubes ingleses, que segundo ele estariam “peitando” a Fifa. Para mascarar a completa submissão à ingerência estrangeira na Seleção, Trajano se adapta ao veto e declara que gostaria de ver uma Seleção Brasileira “só com jogadores daqui”.

A discussão não é se temos jogadores bons atuando no Brasil ou não, é claro que temos, mas defender essa opção diante desse veto do imperialismo é uma manobra para desviar o ponto fundamental do problema, os estrangeiros não podem determinar quem pode e quem não pode defender nossa Seleção. Ao contrário do que Trajano afirma, os clubes ingleses não estão “peitando” a Fifa, estão desfalcando a Seleção Brasileira na reta final de preparação para a Copa do Mundo.

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