Os metroviários lutam contra a perseguição política de João Doria (PSDB) que pretende despejar a categoria da sede do sindicato. Desde o dia 3 de agosto, os trabalhadores começaram uma ocupação e vigília no prédio. Contam com apoio dos trabalhadores e de várias organizações.
O terreno onde está localizada a sede é uma concessão de mais de 30 anos, ou seja, até mesmo juridicamente pertence à categoria. O governo tucano, no entanto, que impor o fim da concessão do terreno, levando-o a leilão.
A qualquer momento, a sede pode sofrer uma reintegração de posse. Desde o despacho de 22/07/2021, a juíza Luiza Barros Rozas cassou a liminar que garantia 30 dias de prazo para desocupação do imóvel.
A sede, construída há mais de 30 anos com recursos da própria categoria, rifas de vídeo-cassete, de carro, na época um fusca, conta com uma quadra poliesportiva, um estúdio musical, salas e área de lazer. O governo Doria quer destruir tudo isso, sem nenhum motivo, a não ser a clara perseguição política e ao direito sindical dos trabalhadores.
O imóvel é cheio de história e recebeu inúmeras atividades como atos, assembleias, congressos, eventos esportivos, festas, além de diversos artistas, parlamentares, intelectuais, movimentos e organizações.
É preciso denunciar amplamente esse ataque aos trabalhadores. É preciso que todas as organizações populares, sindicais e partidos de esquerda se unam para defender a sede do sindicato de mais essa arbitrariedade do governo do PSDB.