O Partido da Causa Operária (PCO) realizará no próximo sábado (12) uma plenária nacional aberta, presencial e virtual, para discutir com o maior número de pessoas possível a organização dos atos populares do dia 19 de junho.
Pretende-se, com isso, trazer ainda mais companheiros para a luta pelas principais reivindicações imediatas e históricas das massas populares do País, como auxílio emergencial de ao menos um salário mínimo, vacinação com a quebra das patentes, redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, Fora Bolsonaro, Lula presidente, por um governo dos trabalhadores, reforma agrária, reversão das privatizações, fim das polícias, livre acesso à Universidade, dentre outras.
A plenária será realizada nas sedes do PCO em diversas cidades, bem como nos Centros Culturais Benjamin Péret nas capitais. O Partido realiza um chamado amplo para que todos participem, ao menos mil pessoas. Os que não puderem participar presencialmente poderão fazê-lo pela Internet, também com milhares de pessoas. Ela ocorrerá em um sábado especial, acompanhada da Análise Política da Semana, de um almoço em cada local e do ensaio da Bateria Zumbi dos Palmares.
É preciso organizar uma intervenção coesa nos atos do dia 19. Formar um Bloco Vermelho, onde esteja a vanguarda proletária com suas palavras de ordem e os militantes e ativistas mais conscientes e politizados.
Ela também debaterá a necessidade de fortalecer os atos com a classe operária em peso, com dezenas de ônibus vindos dos principais sindicatos do País, dos acampamentos e assentamentos agrários, das ocupações urbanas, das periferias.
Assim, organizará na semana que vem uma jornada de mutirões diários para convocar as amplas massas aos atos do dia 19, com ligações telefônicas, colagem de cartazes, panfletagens nos principais pontos de circulação dos trabalhadores, chamados nas redes sociais.
Será uma plenária na qual todos os sindicatos do País, as organizações populares de massas, militantes partidários de base, ativistas independentes, simpatizantes, companheiros do PCO e dos Comitês de Luta estão convidados e convocados.
Uma plenária democrática não para tomar os atos para si, mas para organizar a vanguarda das mobilizações, como mais um passo para construir e dirigir o setor mais avançado, consciente e politizado das jornadas de luta que virão.
O PCO adota como palavra de ordem até os atos do dia 19: um milhão nas ruas contra um milhão de mortos. O setor mais avançado do movimento deve fazer uma ampla campanha de agitação e propaganda em torno da necessidade de sair às ruas de forma massiva e organizada contra o genocídio perpetrado pelo governo Bolsonaro e por todos os golpistas que hoje se dizem opositores mas que colocaram Bolsonaro do poder, o sustentaram e aplicam a mesma política destrutiva.
A situação política começa a se deslocar, a explosão popular manifestada no dia 29 de maio está modificando a correlação de forças a favor da esquerda e do setor mais combativo da população.
Em todo o continente vemos uma insurreição popular, como ocorre neste exato momento na Colômbia. Isso é uma inspiração para os brasileiros, que por sua vez são muito mais organizados por terem uma classe operária ainda mais poderosa.
É hora dessa classe assumir de vez o protagonismo da situação política, organizando-se através de sua vanguarda. É hora de dirigir a luta diretamente contra o governo Bolsonaro e o regime político, pela derrubada dos golpistas e por um governo dos trabalhadores.