O vice-presidente ilegítimo, o general Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda (24) que o general Eduardo Pazuello, ex-Ministro da Saúde, teria transgredido o código de conduta militar ao participar do ato bolsonarista neste domingo no Rio de Janeiro, acompanhando o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro.
Mourão afirmou “Acho que o episódio será conduzido à luz do regulamento, isso tem sido muito claro em todos os pronunciamentos dos comandantes militares e do próprio ministro da Defesa. Eu já sei que o Pazuello já entrou em contato com o comandante informando ali, colocando a cabeça dele no cutelo, entendendo que ele cometeu um erro” e complementou “o regulamento disciplinar do Exército prevê que se avalie o tipo de transgressão que eventualmente foi cometido e que consequentemente se aplique a punição prevista para o caso“.
Ao ser perguntado pelos jornalistas, na chegada ao Palácio do Planalto, sobre a realização do ato pelo presidente, Mourão afirmou que “não comentaria porque achava antiético”.
O temor do alto comando das forças armadas com o ato de Pazuello e sobre uma não punição é que, caso não seja punido, outros militares da ativa se sintam autorizados a participar de atos e se manifestar publicamente, desestabilizando mais ainda o controle da tropa.