Os ônibus das caravanas que partirão dos três estados do Sul do país (RS, SC e PR) rumo ao Ato Nacional do 1º de Maio – Dia do Trabalhador em São Paulo estão com poucas vagas disponíveis e chegaram à contagem regressiva.
Para a segurança dos participantes devido à situação pandêmica a capacidade dos veículos foi reduzida pela metade buscando o distanciamento entre os ocupantes, conforme recomendações sanitárias.
Inúmeros militantes, simpatizantes e demais trabalhadores gaúchos, catarinenses e paranaenses já manifestaram interesse em compor as caravanas que somadas às dos demais estados do país proporcionarão uma intensa atividade política na capital paulista no próximo sábado.
Mudança de Local
Programado anteriormente para ocorrer na Av. Paulista, principal via pública da cidade, o ato teve de ser transferido para a Praça da Sé, distante cerca de 3 km do local previsto.
A decisão foi forçada porque a Polícia Militar do Estado de São Paulo, a mando do governador João Doria do PSDB (BolsoDoria), decidiu impedir, de forma arbitrária e ilegal, o ato de 1º de Maio no MASP, na Avenida Paulista.
Apesar do protesto do PCO, que forçou a PM a levar a decisão para o Ministério Público, cujo veredito é previsível, não houve acordo e o partido manteve a realização do ato com concentração no novo local.
É importante entender que tal decisão, de caráter fascista, tem um precedente. Em meados do ano passado, quando as torcidas organizadas estavam se radicalizando e se preparando para expulsar os bolsonaristas das ruas, Guilherme Boulos do PSOL fez um acordo “clandestino” com a PM para dividir a Avenida Paulista com os fascistas. Isso significou que, como a esquerda pequeno-burguesa ficou em casa esse tempo todo, ela entregou a Paulista à extrema-direita.
Naquele momento o PCO se colocou absolutamente contra esse acordo. Os militantes do Partido não aceitaram tamanha capitulação e mantiveram as manifestações, ora na Avenida Paulista, ora na Praça Roosevelt, sem deixar que em um único final de semana a direita tomasse as ruas para ela.
Diante da situação imposta neste momento, o PCO decidiu que, novamente, não irá aceitar essa nova imposição do governo Doria, que – aliando-se a Bolsonaro – pretende deixar as ruas livres para os fascistas.
Por isso a direção do Partido mantém o chamado ao ato do Dia Internacional de Luta dos Trabalhadores, agora com concentração na Praça da Sé, local tradicional de atos de 1º de maio da classe operária. Essa decisão é para garantir que seja realizado o único ato de 1º de Maio de toda a esquerda nacional.
Todos à Praça da Sé neste sábado, às 14h!
As ruas são dos trabalhadores!