O prefeito fantoche de ACM Neto anunciou nesta sexta-feira (23) a volta às aulas presenciais em Salvador no dia 3 de maio, sem haver testado a população soteropolitana, tendo vacinado menos de 15% e jogado a população para a miséria total fazendo voltar a fome. Agora Bruno Reis e a burguesia querem a morte em massa de estudantes e professores. Não contente ainda quer a morte dos pais e responsáveis fazendo-os trabalharem de graça na higienização das escolas.
Diante desse acontecimento os professores da rede municipal de ensino já anunciaram um indicativo de greve contra a volta às aulas 26 de abril.
A APLB/ Sindicato dos trabalhadores em educação afirmou que os professores só retornarão às escolas após a imunização total dos trabalhadores da Educação. O sindicato enfatizou dizendo: “ sem a vacinação completa, a categoria vai entrar em greve”.
Logo após o carlista Bruno Reis anunciar essa escalada no genocídio um professor procurou a redação desse diário enviando:
“Estou discutindo com o pessoal da escola sobre como vamos fazer na segunda, já que o prefeito mandou os professores voltarem ao trabalho segunda. Tô tentando convencer o pessoal a não ir para a escola segunda. Estamos vendo como podemos fazer uma manifestação na escola e também convocar o conselho para uma reunião ou uma assembleia geral para discutir o retorno das atividades”.
E continuou: “ estava tendo um bate papo com os funcionários e professores lá da escola. Estão com medo de retornar às aulas. Tô tentando vender o discurso de greve se houver retorno sem vacina. Vamos ter uma reunião com o sindicato na semana que vem. Tô consultando os professores para fazer uma reunião de conselho ou uma assembleia geral da escola para lutar contra o retorno sem a vacina dos profissionais”.
Essa iniciativa de greve está de parabéns e é preciso fazê-la acontecer, os professores não podem aceitar calado esse descalabro, ser obrigado a se aglomerar nas salas de aulas colocando a vida em risco. A greve tem que ser feita mesmo, ampliando para greve estudantil e apoio dos pais e responsáveis.
Para ludibriar a comunidade escolar o prefeito fascista torna obrigatório os protocolos gerais de uso obrigatório de máscaras, e pasmem, foi feito um dos estudantes, dizendo só pode ter 50% dos alunos na sala de aula. A farsa e destruição do ensino continua com o mirabolante plano para que todos tenham o conteúdo presencial, os alunos serão divididos em escalas em um grupo para cada dia .
Esses protocolos são farsescos e o intuito é tentar uma recuperação econômica de um setor desesperado com a volta às aulas. Os tubarões do ensino privado quer por que quer a volta às aulas para continuar com seus lucros mesmo que para isso milhares venham a morrer.
Vale ressaltar aqui que estamos falando que a rede municipal são seis mil alunos, em comparação com a rede estadual que são 40 mil”.
Várias cidades por todo Brasil estão sendo pressionadas pela burguesia ansiosa pelos lucros, a forçarem a volta das aulas presenciais, causando uma grande crise porque nem os professores, os alunos e os pais querem ser obrigados a passar pelo perigo de morrer d e coronavírus.
Nesse momento é preciso apoiar o início da greve contra a reabertura das escolas sem que antes todos tenham sido vacinados. Pois não há vacinas, para as tê-las é preciso haver uma quebra nas patentes das fórmulas e começar a fabricar as vacinas nas fábricas brasileiras e um amplo plano de vacinação em massa. Enquanto isso exigir uma cesta básica para cada aluno matriculado e auxílio emergencial de pelo menos um salário mínimo.