Bolsonaro e sua administração política parasitária nunca perde tempo, sempre que há alguma maneira de roubar o dinheiro da população para alimentar os banqueiros, eles aproveitam a brecha. Desta vez fizeram o cúmulo do absurdo, o MEC “esquece” milhares de alunos no Fundeb para cortar o investimento na educação básica e dar de presente aos tubarões capitalistas.
A apuração foi feita pela Conferência Nacional dos Municípios, ao qual fez um levantamento em que compara o número de alunos indicados do Censo da Educação 2020 para com o número contabilizado pelo MEC para calcular os repasses. Existe diferença em todos os setores da educação básica. No ensino fundamental, por exemplo, existem 695.090 a menos. Um número muito grande justamente para atender o serviço do neoliberalismo, ou seja, ter passos largos para destruir tudo que é público, como vem ocorrendo desde o golpe de estado de 2016. É preciso aqui também perceber que esta conferência trata-se de governantes em que na sua maioria compõe de prefeitos direitistas, que apoiaram o golpe, e que tradicionalmente, como sabemos, nada faz pela educação.
Tudo isso implica dizer que o projeto do golpe é uma política de terra arrasada. Os ataques contra a população e trabalhadora como a reforma da previdência e trabalhista, além de cortes na saúde, educação, congelamento de gastos, permite que Bolsonaro e toda a corja golpista avance cada vez mais para abocanhar do que é direito da população, como o regulamento da Fundeb, que na prática nem está sendo seguida pois já é, infelizmente, do conhecimento popular que o dinheiro para a educação é desviado para interesses de oligarquias políticas.
Como dizia o Mourão, numa de suas palestras pró golpe militar, as “aproximações sucessivas” são bem exemplificadas neste acontecimento do Fundeb. É mais uma aproximação para privatizar todo o ensino público, para dar o falso entendimento de que tudo que é público é pior, como vem ocorrendo a pressão de privatizar a Correios, que mesmo sucateada, consegue realizar mais serviços que as suas concorrentes.
Neste sentido é preciso ter uma ampla resistência dos professores, estudantes, profissionais de educação e familiares. É preciso formar comitês de luta em todas as escolas para impedir esse corte escancarado realizado por um governo ilegítimo. Não somente isso, é preciso lutar pelo fim do EAD, contra o retorno às aulas e pela vacinação em massa, para que as escolas recebam o investimento adequado para quando voltar a ter aulas, somente com o fim da pandemia, tenha condições para todos usufruir da educação. Isso tudo com Fora Bolsonaro e todos golpistas!