De acordo com um levantamento da Fundação Getúlio Vargas, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a taxa média de trabalhadores mais pobres que podem fazer o chamado “home office” representam cerca de 6,7%.
Quando as comparações são feitas entre os índices acadêmicos, aqueles com apenas o ensino fundamental completo tem cerca de 5 vezes menos possibilidade de se isolar na pandemia e manter-se trabalhando.
Estes dados, mesmo que divulgados pela imprensa burguesa, representam que a política do “fique em casa” é meramente um privilégio para uma minoria da classe média. Enquanto a pandemia continua, a classe trabalhadora é obrigada a se sacrificar nas ruas.