PM na Pandemia

PM ataca pessoas que distribuíam comida no centro de São Paulo

Sanha por repressão é tão grande pelos governadores e pelos prefeitos científicos que eles combatem até a distribuição de alimentos em plena pandemia

A opressão sobre o povo se agrava no Brasil por todos os estados e as cidades. Prova disso é que na cidade mais importante do Brasil, em São Paulo, a Polícia Militar tucana tem usado da sua costumeira gentileza para evitar que representantes da ONG Projeto Pão do Povo na Rua distribuíssem comida para as pessoas em situação de rua, na região chamada Cracolândia no centro da capital paulista.

Ela se faz valer do disparo de balas de borracha, spray de pimenta para procurar dispersar as pessoas que estão concentradas na Praça Princesa Isabel, mas também procuram ameaçar rebocar os carros estacionados para realizar a distribuição de comida, de modo a aliviar um pouco o sofrimento destas pessoas sem nenhum amparo em plena pandemia.

Ricardo Frugoli, um dos representantes do projeto, disse em reportagem ao programa SPTV da Globo que “semanalmente, em algum momento, a gente é abordado ou pela GCM [Guarda Civil Metropolitana] ou pela outra polícia ou pelo pessoal da limpeza urbana”. Como mostra o vídeo divulgado na terça-feira, quando o PM ameaça rebocar o carro da ONG

A referência ao pessoal da limpeza faz a alusão a uma prática adotada pelo atual governador cientifico João Doria quando foi prefeito, ou seja, ou uso de lavar as calçadas com mangueiras sem levar em conta as pessoas deitadas ou sentadas quando eles passavam com o caminhão pipa. O atual prefeito Bruno Covas tem se demonstrado um ótimo aluno da ciência tucana.

O coletivo Craco Resiste divulgou na última segunda-feira outros 12 vídeos de dias diferentes cobrindo ações de repressão e violência policial contra pessoas na região da Cracolândia do período de dezembro de 2020 a março de 2021. Se o governo está economizando na realização de testes, vacina e abertura de leitos, isto não tem ocorrido no gasto de bola de borracha e bombas de gás lacrimogêneo, uma arma proibida para se usar em guerra, mas não contra a população.

Entretanto, o combate à distribuição gratuita de comida a população carente por particulares, tentativa de cobrir uma responsabilidade do Estado, não se limita ao território paulista. Os asseclas da burguesia em outros lugares como Curitiba (PR) estão sendo buscando ser ainda mais perversos.

Dia 30 de março, o prefeito Rafael Greca (DEM) tinha apresentado um projeto de lei para a Câmara Municipal para regulamentar a distribuição de alimentos que multava as pessoas que realizassem esta ação fora do horário e dos lugares autorizados pela prefeitura. A repercussão negativa e as críticas provocaram o recuo do prefeito científico que, ontem, retirou o item do PL.

Todas estas ações comprovam que não é somente o presidente ilegítimo que esta deixando o povo a sua própria sorte, mas também os governadores e os prefeitos que criam inúmeros empecilhos e obstáculos para o atendimento das necessidades da população.

Por fim, é preciso organizar a população em comitês de controle de abastecimento e de gêneros de primeira necessidade e obrigar que os governos realizem esta distribuição de alimentos, além da criação de abrigos para as pessoas em situação de rua com todo o apoio de saúde para quem desejar e proibir os despejos.

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