Em sua saga de censura mundial, o Facebook anunciou nesta quarta-feira (31) que os usuários poderão “controlar” quem comenta suas publicações públicas – aquelas que deveriam ser acessíveis a qualquer pessoa. Porém, a tal democracia pregada pelos monopólios imperialistas nos discursos, na prática, levará – como já estamos vendo -, a uma ditadura não apenas da empresa, mas também dos políticos, das autoridades e figuras públicas. A ferramenta é semelhante à do Twitter, que limita o público de interação em uma publicação.
Assim, o que vimos anteriormente na censura da extrema-direita, defendida pela esquerda pequeno-burguesa, agora passará ao “direito” de escolha de quem é apto a comentar determinado post.
O Facebook afirmou também que serão disponibilizadas marcas para limitar a audiência para que as conversas sejam mais “seguras” ou “significativas”.
A medida visa dar mais controle aos usuários, que teriam, a princípio, experiências mais ligadas a seus interesses. Para o Facebook, esse tipo de controle limita “interações potencialmente indesejadas”.
Seguindo a lógica da ditadura mundial, a burguesia pretende deixar que os próprios usuários ajudem a “conter mensagens de ódio” na rede.
Nas matérias cínicas da imprensa burguesa, o argumento principal para tal ditadura, seria de que este é um dos principais problemas vinculados à empresa de Mark Zuckerberg.
Segundo essa propaganda, não seria um problema de que há um avanço da extrema-direita, muitas vezes financiada pela própria burguesia, ou do povo contra essa ameaça às suas reais liberdades de existência. Nada disso. Seria um problema de opinião e fraseologia nas redes.