Mais uma medida genocida dos governos capitalistas: colocar os estudantes em verdadeiras câmaras de morte. A partir desta segunda-feira, o ensino presencial será retomado oficialmente nas escolas particulares de acordo com o governo pernambucano que terminou com a ”quarentena” nesta quarta-feira (31) em todo o estado.
Logo no último dia do ”confinamento”, medida adotada para tentar diminuir os altos números do covid-19, o prefeito João Campos (PSB) divulgou um cronograma da morte – escalonado para retorno das aulas presenciais, começando a partir da rede privada, nesta segunda-feira.
Um fato interessante é que este é o governo do João Campos que foi apoiado na campanha do ano passado pelo PCdoB em nome de uma “frente popular” contra Marília Arraes do PT, incluindo aí uma campanha suja contra o Partido dos Trabalhadores, não custa lembrar disto na hora de avaliar qual é sua a política e a política dos golpistas não se difere em muita coisa, mostrando a que servia a frente ampla.
Voltando ao decreto mortífero que se ocorre no momento em que Pernambuco registra aumento de 59% no número de internados em UTis e de 64% em casos graves do coronavírus. Também segue o exemplo de vários outros locais como Amazonas e São Paulo, em que os governos liberaram as aulas e o genocídio foi gigantesco.
Em São Paulo, por exemplo, foram registrados no mínimo 51 mortes decorrentes da volta as aulas presencial. Em Manaus, um total de 64 professores da rede pública, estadual e municipal apresentou infecção do vírus, de janeiro até fevereiro, imagina os números atuais, que estão sendo escondidos pelos governos capitalistas.
A verdade é que isto se trata de uma política da burguesia que tem como único interesse salvar a economia, não se importando com as mortes e as vidas humanas que serão prejudicadas no decorrer da pandemia.
Já são cerca de 323 mil mortos no país e eles continuam insistindo no retorno presencial – patrocinado pelos tubarões da educação, é um verdadeiro escárnio.
Finalmente, é preciso defender a greve contra a volta às aulas. Sem a vacinação completa da população, nada de retorno presencial.





