Mais uma decisão da justiça burguesa e genocida: mesmo atualmente com 2 mil mortos por dia na média do país, as aulas presenciais devem voltar em nove cidades da Grande Florianópolis, de acordo com uma nova decisão judicial, enquanto as atividades nas escolas haviam sido proibidas recentemente por uma semana em decisão conjunta dos professores por causa da crescente situação da pandemia que está totalmente fora de controle.
A retomada está marcada para os municípios de Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz, São Pedro de Alcântara, Águas Mornas, Angelina, Anitápolis, Rancho Queimado e São Bonifácio. A justiça capitalista determinou a volta presencial em cidades da região Grande Florianopolis, numa decisão divulgada nesta quarta-feira (17.)
Tal diretriz assassina surge logo após um decreto conjunto de 22 prefeituras da região, para conter o avanço da epidemia. As medidas da burguesia que gerencia estas cidades são: fechamento das escolas e praias, além da proibição de todos os serviços não essenciais entre 18h e 6h. Das 6h às 18h, as atividades seguem permitidas. Para os governos burgueses, o vírus só trabalha de madrugada.
As decisões atendem a pedidos do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que nesta terça-feira moveu ações contra municípios da região pedindo que a parte dos decretos que suspendia as aulas presenciais por uma semana fosse revogada pelas prefeituras.
A notícia mostra o genocídio legalizado da juventude, com as crianças e adolescentes, além dos professores e funcionários, sendo utilizados como bucha de canhão em nome dos lucros das escolas privadas, principalmente.
É importante ressaltar que a juventude é um dos setores mais estratégicos da luta revolucionária, justamente por isto são mais atacados pelo capitalismo e os imperialistas, por isso que na maioria dos casos são linha de frente na luta contra o governo genocida Bolsonaro e na luta pela restituição dos direitos políticos do ex-presidente Lula.
O imperialismo mundial colocou na ordem do dia a reabertura das escolas, e para que as pessoas ”morram pela economia”, como disse o prefeito de Porto Alegre-RS, Sebastião Mello (MDB), bolsonarista típico, então por isso é necessário que se crie um movimento, aliás, se fortaleça um movimento anti-volta as aulas que já existe, é uma luta sendo travada pelas frentes do Partido da Causa Operária, Educadores em Luta e Aliança da Juventude Revolucionária.
Contra a volta as aulas! Retorno só com vacina!