Em meio à mais de 2 mortes por dia, com todo o País em colapso diante da explosão da pandemia e da total falta de medidas dos governos federal e estaduais, o governo ilegítimo de Jair Bolsonaro decidiu pela saída do general Eduardo Pazuello do comando do Ministério da Saúde. Apresentada sob a forma de pedido dispensa do general execrado em todo o País de forma mais clara diante do fracasso da farsa da campanha de vacinação – que vacinou apenas com a primeira dose cerca cerca de 5% da população – feita em conluio com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
A demissão do ministro também abre caminho – em meio à intensa crise – para mais uma medida de recomposição do ministério. Especulações apontam que deve ser nomeada para substituir Pazzuello a cardiologista Ludhmila Hajjar, ligada aos partidos do centrão, que teria ” tem apoio político de diferentes partidos, como DEM e PP, e interlocução com ministros do Supremo Tribunal Federal“. Ela teria se reunido na tarde de hoje com Bolsonaro no Palácio da Alvorada, segundo a assessoria do Planalto.
Oficialmente, o governo anuncia que está cansado e pediu para ser substituído, mas a queda de um dos muitos generais que ocupam maioria dos cargos centrais do governo, expressa a crise que se intensificou na última semana diante do colapso no setor da Saúde e do anuncio da anulação (ainda que “provisória”) das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por decisão monocrática do ministro Sergio Fachin, “advogado” da criminosa operação Lava Jato, no STF.