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Bahia

PM reprime trabalhadores da Feira do Rolo em Salvador

Polícia Militar é utilizada para tentar dissolver permanentemente a Feira do Rolo

Em reportagem exibida às 7h08 no Jornal da Manhã da TV Bahia, subsidiária da Rede Globo ligada à oligarquia local, foi noticiada a intensificação da repressão ao comércio popular a pretexto de um fictício combate à pandemia. A Feira do Rolo de Salvador, feira de troca e venda dos mais variados produtos novos e usados entre expositores e populares, fenômeno observado em quase todas as cidades brasileiras, segundo o Major Ribeiro Paz, policial militar entrevistado pela reportagem, “acabou” e “não vai existir mais”.

Sempre apoiada pelos capitalistas e pela pequena-burguesia mais próxima da sua ideologia – de pequenos comerciantes a industriais – e muito bem atendida pelo Estado, a repressão ao comércio informal praticado nas ruas e no transporte público, um último recurso que separa um enorme número de trabalhadores desempregados e de seus familiares da fome e do despejo e uma forma de colaboração entre os membros desta população esmagada, vem se intensificando à medida que a destruição econômica causada pela crise capitalista, pelo golpe de Estado de 2016 e pela pandemia vem levando a quantidade de miseráveis e trabalhadores reduzidos a esta mascataria a um patamar inédito.

Segundo o Major, em acordo com as medidas restritivas implantadas pelo prefeito ACM Neto, proibida a Feira do Rolo, a Polícia irá acampar ao longo de toda a vizinhança da Baixa do Fiscal, local em que a feira ocorria, para impedir a sua realização, mantendo-se atenta a qualquer mudança de local pelos seus expositores e frequentadores para reprimir estas tentativas. Assim como os demais políticos burgueses que controlam quase todas as prefeituras e governos estaduais do País, esta política existe apenas para os diferenciar do bolsonarismo, mostrar serviço para as suas bases eleitorais e ocultar que os seus governos não tomaram qualquer medida para impedir a disseminação do vírus levando em conta o crescente número de trabalhadores desempregados – já mais da metade dos economicamente ativos – e as necessidades desta população, apenas promovendo um falso isolamento social para as classes privilegiadas enquanto permite as aulas presenciais nas escolas e o funcionamento normal de diversos setores não-essenciais da indústria e do comércio.

Qualquer administração realmente preocupada com os efeitos da pandemia sobre o povo – o que não é o caso em nenhuma cidade – deveria promover a redução da atividade econômica ao mínimo necessário para a sobrevivência da população – reduzindo, assim, o movimento do transporte coletivo, principal responsável pelas contaminações – e oferecer imediatamente meios de sobrevivência para a população desempregada como um auxílio de, pelo menos, um salário mínimo por pessoa.

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