“Temos uma esperança”, disse o representante de entidades carnavalescas sobre auxílio do poder público. Os trabalhadores do Carnaval de Fortaleza ainda não receberam nenhum recurso para atravessar o período sem trabalho e aguardam respostas da Prefeitura Municipal. A promessa era de que no início desta semana fosse anunciado edital de apoio aos grupos, blocos e maracatus e desde o início de janeiro, tentativas de diálogos com o novo secretário da cultura de Fortaleza vem acontecendo.
Enquanto a preocupação da pequena burguesia para compensar a falta da folia, se apegam as alternativas virtuais, trabalhadores do setor da cultura, mais especificamente nesse caso, os carnavalescos sofrem com a política da direita fascista e ficam a ver navios. A direita simplesmente proibiu o carnaval, inclusive com repressão e de acordo com essa notícia tirando o auxílio necessário para sobrevivência. Pois aqueles que vivem do Carnaval não receberam o auxílio prometido e vão deixar milhares de pessoas que dependem disso na miséria.
“Podíamos passar mais tranquilos, mas pelo menos temos uma resposta, uma esperança”, avaliou Raimundo Praxedes, presidente da Associação Cultural das Entidades Carnavalescas do Estado do Ceará (ACECCE) e lamentou a demora de um resolução efetiva e criticou a falta de diálogo por parte da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (SecultCE). Desde o começo da pandemia, grande parte dos mais dos cerca de 5 milhões de trabalhadores do setor cultural no Brasil, vem sofrendo para conseguir ter acesso ao auxílio emergencial para arte.
E não há interesse nenhum do governo fascista de Jair Bolsonaro e seus governantes golpistas em liberar o auxílio para o setor artístico, desde de que o interesse verdadeiro é acabar com a arte e a cultura do país. Portanto, o que se entende é que as medidas que o governo fascista está tomando em relação a cultura, o carnaval e a toda classe trabalhadora, é o ataque contra. Bolsonaro trabalha apenas para interesses imperialistas, que vai de desencontro com os interesses da população.
O trabalhador em geral, incluindo o do setor artístico, cultural e do carnaval, irão sofrer com a crise e a pandemia, sendo obrigados a irem trabalhar, pois correm o risco de morrerem de fome, mas com o perigo de contraírem o coronavírus e acabarem morrendo de qualquer forma. O resultado é um genocídio do povo enquanto a burguesia segue salva, o que não traz outra solução para o povo se não ir para as ruas, pedir Fora Bolsonaro e eleições diretas com Lula candidato. Mas principalmente, sem mais perdão para os inimigos dos trabalhadores, pois da mesma forma que estão matando a população, esta tem que exigir a cabeça daqueles que estão no poder.