Guilherme Boulos, que tenta dar golpe no PT e ser o candidato da esquerda em 2022, distorceu o sentido da greve dos professores de São Paulo, iniciada ontem (08), em comentário no Twitter.
Segundo o burocrata do PSOL, os educadores querem que a “volta às aulas presenciais seja feita de forma segura”. Essa não é a reivindicação da greve. Os professores estão lutando contra a volta às aulas.
Não há como a volta às aulas ser segura no meio de uma pandemia que mata mais de mil pessoas por dia no País. Essa posição é uma posição que avaliza a política de volta às aulas de João Doria e Bruno Covas. A volta às aulas deve ocorrer somente com a população imunizada e com o fim da pandemia, como defende a corrente Educadores em Luta/PCO.
Por que Boulos distorce a reivindicação principal da greve? Aparentemente, ele é a favor da volta às aulas. Talvez por isso a corrente Resistência, do PSOL, uma das maiores aliadas de Boulos, tenha votado contra a greve…
Todo apoio aos professores da rede pública de SP que lutam pra que a volta às aulas presenciais seja feita de forma segura. A escola é essencial, mas Doria não garantiu o mínimo pra que a volta aconteça sem colocar em risco professores, funcionários, alunos e familiares.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) February 8, 2021