O Colégio São Francisco de Sales, popularmente conhecido como Diocesano, localizado no Centro de Teresina, capital de Piauí, suspendeu as aulas presenciais de uma das turmas, na última terça-feira (2), porque dois alunos apresentaram suspeita de Covid-19. O fato ocorreu a apenas uma semana do início das aulas presenciais, e já mostrou o iminente desastre que é a reabertura das escolas, em plena alta no contágio e nas mortes por Covid-19.
Em nota, o colégio relatou o fato aos pais, responsáveis e funcionários sobre o ocorrido na segunda-feira (1). No aviso consta que dois alunos do 8º ano A, do Ensino Fundamental, manifestaram suspeita de covid-19, e que desde que apresentaram os sintomas, eles não mais participaram das atividades presenciais, conforme o protocolo seguido pela escola.
O protocolo de biossegurança do Covid-19 adotado pelo Colégio Diosesano, proposto pela Secretaria do Estado do Piauí, define que na ocorrência de um ou mais casos suspeitos ou confirmados no qual os envolvidos convivam na mesma sala de aula, e não tenham tido contato com outras turmas, a escola deve atuar da seguinte forma: as aulas presenciais nessa sala serão suspensas por duas semanas (14 dias), e todos os contatos próximos deverão ser monitorados durante esse período.
Mas como será possível que os alunos não tenham tido contato com os colegas de outras turmas? E com os professores, que também atuam em outras turmas? E com os outros colaboradores? Será que apenas a suspensão de uma turma dará segurança?
O fechamento de apenas uma das turmas, é defendido na nota publicada pela instituição, alegando o curto tempo de abertura da escola, que não indicaria que o possível contágio tivesse ocorrido dentro do ambiente do Colégio. Os sintomas apresentados pelos dois alunos são leves e as famílias já têm orientações médicas para realização do teste de comprovação, que determinará o tempo de suspensão das aulas presenciais.
As aulas presenciais mal recomeçaram e o genocídio já avança. Não bastam os exemplos ocorridos nas escolas em Manaus e em Campinas, que logo após a reabertura, tiveram que fechar suas portas. Bem como em outros países como a França, Inglaterra, Israel que tiveram que voltar atrás. A política criminosa da reabertura da escola, é claramente uma política genocida! Para barrar o genocídio em marcha, falsamente protegido pelos protocolos de biossegurança, e pela promessa de vacinação, é preciso uma política de combate, para impedir a volta às aulas. A reabertura só pode se dar com todos vacinados.