Concretizando o plano de entrega do sistema Eletrobrás às aves de rapina do imperialismo, o governo golpista do fascista Bolsonaro está demitindo mais de 250 eletricitários da Eletronorte, inclusive técnicos que ajudaram a resolver o problema do apagão no Amapá.
Conforme o artigo da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a estatal Eletronorte demitirá ao menos 235 trabalhadores até fevereiro de 2021. Além dos 194 que foram notificados entre três e quatro de janeiro, 19 receberam a notificação na última terça-feira (19) e outros 22 serão notificados do desligamento até o dia 1º de fevereiro.
Dando guarida ao governo ilegítimo de Bolsonaro, as direções pelegas dos sindicatos concordaram com demissões de mais de 1.200 trabalhadores, diga-se de passagem, uma capitulação vergonhosa, que deu inicio à pilhagem da estatal Eletronorte, que pode a qualquer momento ser entregue aos capitalistas e, mais ainda, vários estados do Norte e Nordeste, a exemplo do estado do Amapá poderão sofrer um colapso na energia elétrica e sofrer um apagão.
O Amapá, estado da região Norte do País, por conta do sucateamento que, ao longo dos 12 anos, como sempre fazem os abutres, como a espanhola Isolux, que no Brasil criou a Linhas de Macapá Transmissora de Energia (LMTE) visando simplesmente à arrecadação, deixou o sistema de distribuição do Amapá totalmente sucateado.
O fascista Bolsonaro, bem como sua trupe, agora se prepara para enxugar a máquina e, desta forma facilitar a entrega da Eletronorte, o que está deixando centenas de país de família sem emprego, ampliando o número de desempregados do país.
É preciso que todas as representações dos trabalhadores do País, das estatais, como a Eletrobrás, Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Correios, Serpro, Dataprev, entre várias outras, bem como, a iniciativa privada, onde milhares de trabalhadores também estão sendo demitidos, como ocorreu com a Ford, Yoki, Mercedes Benz, além dos movimentos sociais, se unam, sob a coordenação da CUT, para elaborar um plano onde envolva plenárias, que discutam um plano nacional para dar fim às demissões e privatizações.
Por uma campanha nacional
A Corrente Sindical Nacional Causa Operária está chamando ao ativismo classista a cerrar fileiras, sair à luta, para colar cartazes, distribuir panfletos contra as demissões e privatizações, defendendo a redução da jornada de trabalho, ocupação etc.
É preciso impulsionar essa perspectiva nos locais de trabalho, nas entidades sindicais, nos movimentos de luta, nos bairros operários, entre outros meios, através da constituição de Comitês de Luta contra o desemprego.
É o único caminho para sairmos vitoriosos.