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Enem sem vacina

Documentário relata a preparação de estudantes para o ENEM

Comoção que custa vidas

Foi programado, para o início de 2021, próximo ao período em que se realizam as provas do Enem, um documentário chamado “Atravessando A Vida” do cineasta João Jardim, produzido na cidade de Simão Dias, um município localizado no agreste sergipano, região nordeste do país, há cerca de 106,4 km da capital Aracaju, produzido no colégio estadual Milton Dortas com cerca de 60 filmagens programadas para retratar o dia a dia da escola de uma maneira que provocasse emoção nas pessoas sobre a importância do Enem através de histórias comoventes.

O trailer do documentário começa com a professora dizendo “É uma fase da vida de vocês que vocês estão tensos, né?” e em seguida uma aluna comenta “Eu tô aqui querendo ensino superior e na nossa cidade não é tão comum”. O trailer é pautado por algumas cenas que aparecem no documentário. A primeira pauta, fala sobre o sonho dos alunos, nele uma aluna explica que tem muitas pessoas que fazem o Enem e que entram em depressão porque não passaram. E então entram em pautas como pena de morte, que no documentário vai além, falam sobre ditadura militar, ensinamentos da bíblia, suicídio, o problema da falta de professores, os desafios do ensino noturno, dentre outras questões.

O documentário para ser produzido com mais afinidade, buscando levar o interlocutor ao sentimento dos alunos, acompanhou por 3 meses estudantes do 3º ano do Ensino Médio durante a preparação do Enem. Segundo o cineastra que produziu o filme, disse que este não é para ser jornalístico, mas afetivo. A intenção é comover quem está assistindo.

A finalidade dessa comoção é fazer a propaganda para a realização da prova do Enem. Mesmo com todo caos provado pelo novo coronavírus (Covid-19), a burguesia quer impor aos estudantes a realização da prova e a volta às aulas, a fim de manterem a economia em movimento e salvaguardarem o seu lucro. Para tal, promovem filmes e alimentam moção dos pais, para irem contra ao movimento que existe pelo adiamento do Enem. Esse movimento precisa ser radicalizado, não apenas para o adiamento da prova, mas pelo cancelamento das provas, que promove, não apenas o sofrimento retratado pelo documentário, mas também uma verdadeira barreira que impede alunos provenientes de setores mais pobres da população de terem acesso ao ensino superior.

A verdade é o que já se sabe, a Universidade não foi feita para todos. Mas para aqueles que conseguem pagar por uma educação privada, cara, de qualidade. Para as escolas públicas, esse é um desafio que separa o proletariado trabalhador assalariado do patrão burguês.

Esse documentário e a própria realização do Enem em si é uma preparação para a volta às aulas, isso pode ser perfeitamente constatado pelas matérias da imprensa burguesa, que fazem uma grande propaganda de que existem condições para a realização segura do Enem e que, portanto, também existem essas mesmas condições para a volta às aulas.

É um crime a volta às aulas enquanto houver a pandemia e isso significa a infecção de morte de milhões de pessoas, entre alunos, professores, funcionários e todas as pessoas que tiverem algum contato com eles, seja na rua ou em casa. Isso é um genocídio. Volta às aulas só deve ocorrer depois que a esmagadora maioria da população estiver vacinada com uma vacina que realmente seja eficaz, e que a pandemia estiver absolutamente controlada. Os estudantes devem se mobilizar para impedir esse extermínio em massa realizando assembleias para aprovar um calendário de lutas que chame uma greve nacional da educação com a ocupação das escolas e das universidades, se for preciso.

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