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Defender as universidades

Prefeitura de Macaé (RJ) toma prédio da UFRJ e UFF na cidade

Os estudantes e a comunidade universitária em geral devem abandonar o torpor demagógico da campanha pelo "fica em casa" e reagir

O ano de 2021 começa já com despejo na cidade de Macaé – RJ. A nova gestão municipal, sob o comando de Welberth Rezende, do partido golpista Cidadania, atacou a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e a Universidade Federal Fluminense – UFF, com despejo planejado de instalações das universidades no espaço da Fundação Educacional de Macaé – Funemac.

A ação do despejo se dá em momento no qual os profissionais estão de férias – demonstrando a atitude covarde do governo – e não prevê outro espaço para o alojamento das unidades. A justificativa dada pela prefeitura é de utilizar os espaços para a Secretaria de Educação Municipal.

Entre as perdas previstas para a sociedade, estão espaços de assistência à população, como o Centro de Assistência Jurídica e o Núcleo de Apoio Contábil e Fiscal, ambos da UFF. Também no espaço funciona o Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Covid-19 da UFRJ/Macaé, o que demonstra que a UFRJ não cessou suas atividades durante a pandemia, justamente intensificou seus trabalhos no sentido de atender às necessidades dos trabalhadores.

Isto é, durante uma pandemia não enfrentada por governo praticamente algum, e um genocídio ainda em curso no país, a prefeitura de Macaé ataca uma instituição responsável pelo parco enfrentamento existente à doença. Algo no mínimo aberrante! A prefeitura chegou inclusive a acusar a notícia de ser “fake news” (notícia falsa), acusação negada por uma carta recebida pelos professores das universidades vinda da própria fundação municipal, a Funemac.

O DCE Mário Prata, da UFRJ, convocou ato simbólico para o mesmo dia em que saiu a notícia, de modo a denunciar esta arbitrariedade. Os professores das universidades se mantém abertos ao diálogo com a prefeitura. A questão, porém, é que este tipo de ação não deve ser aceito de modo algum, as organizações das categorias universitárias devem mobilizar e organizar estudantes, professores e funcionários, convocar ações concretas para impedir os despejos.

Se a prefeitura proíbe aglomerações com mais de 10 pessoas, é a própria prefeitura quem provoca a necessidade de uma grande aglomeração em protesto contra seus desmandos. Os estudantes e a comunidade universitária em geral devem abandonar o torpor demagógico da campanha pelo “fica em casa” e ter bem formulada a ideia de que se não defenderem seus próprios interesses, a direita liquidará todos eles.

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