Israel e COVID-19

Mesmo vacinados com a Pfitzer, 240 israelenses pegam COVID-19

Um clima de incerteza permanece

Em Israel mais de 1,2 milhões de pessoas já haviam recebido a primeira dose da vacina contra a COVID-19 na última segunda-feira (04/01). Esse número de vacinados foi atingido em pouco mais de duas semanas de uma bem-sucedida campanha de vacinação em massa.

A vacina utilizada em Israel é a fabricada pela Pfizer/BioNTech que necessita conservação permanente a baixas temperaturas (-70° C) e apesar disso menos de 1 em cada 1.000 vacinas foram perdidas. No último domingo (03/01) forma vacinadas cerca de 134 mil pessoas número próximo à meta de 150 mil por dia estabelecida pelas autoridades sanitárias.

No entanto, circularam notícias que teriam sido veiculadas pela emissora de televisão denominada “Canal 13” dando conta que pelo menos 240 pessoas vacinadas foram diagnosticadas com COVID-19 alguns dias após receberem a primeira dose da vacina.

Desde o início da vacinação no país, no dia 20 de dezembro, quatro pessoas morreram depois de receber a vacina, segundo a emissora pública Kan. Mas, o Ministério da Saúde de Israel relatou que três das quatro mortes não estavam ligadas à vacina. O quarto caso ainda está sendo investigado. A vacinação em Israel tem sido bem-sucedida. Isso porque mais de um milhão de israelenses, ou seja, 12% da população, receberem a vacina da Pfizer/BioNTech. Conforme dados da Universidade de Oxford, trata-se do maior número per capita de vacinados no mundo. A campanha de vacinação pode ser interrompida nos próximos dias uma vez que o estoque de vacinas está se esgotando.

O esforço do governo israelense para a imunização de sua população tem recebido elogios tanto da imprensa local como da imprensa internacional. Não há que se comparar com a situação do Brasil onde simplesmente nada está sendo feito diante da pandemia. Em Israel uma terceira onda mais agressiva da epidemia já se anuncia Israel em razão do inverno e em razão da chegada no país da variante surgida no Reino Unido. Essa variante apesar de não ser mais grave ela é de mais fácil transmissão. Nas últimas semanas as taxas de infecção subiram para uma das mais altas per capita do mundo.

As incertezas quanto à natureza da epidemia e quanto à eficácia das medidas em geral que vem sendo tomadas para evitar a propagação da epidemia e quanto às vacinas em particular persistem. A pressa com que as vacinas estão sendo fabricadas e a competição entre as diversas empresas farmacêuticas não contribuem para um clima de confiança em torno do assunto.  A verdade é que a informação em poder do público é muito escassa e é controlada pelas indústrias farmacêuticas e pela imprensa burguesa o que demanda cautela ao se fazer um juízo quanto ao que está ocorrendo, mas preocupação com o povo, nunca é.

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