No último dia 17 de dezembro o governador fascista João Doria, veio a público e anunciou que a volta as aulas ocorrerá independentemente da fase que estará o plano São Paulo, as escolas vão reabrir suas portas no dia 4 de de fevereiro de 2021.
O governador genocida anunciou que vai fazer um decreto obrigando alunos e professores a retornarem de forma presencial nas escolas mesmo que a pandemia esteja descontrolada.
Um absurdo essa política criminosa do governo Doria, reabrir as escolas no momento que há uma escalada de mortes e no número de infectados. Uma política irresponsável, onde vai colocar milhares de pessoas expostas ao vírus.
Todos sabem que as escolas públicas são carentes de todos os tipos de materiais e infraestrutura, falta ventilação nas salas, falta banheiros, sabão e papel higiênico. Além disso os outros itens que hoje são necessário, como o álcool em gel e as máscaras.
O Estado que mais mata por COVID-19 quer retornar as aulas, aqui falta uma política de testes em massa para controlar a doença, falta leitos e não há uma política de controle da doença.
Os sindicatos já entraram na justiça para colocar os profissionais da educação na lista de vacinação, porém a vacina nos países pobres é ainda uma miragem, uma hipótese, pois a maioria dos estudos mostra que as doses iniciais já estão reservadas para os países imperialistas, um estudo mostra que em 2022 ainda vai faltar 25% da população para vacinar.
No momento era necessário investir em testagem em massa e separação dos infectados, pois países como China e Cuba controlam a doença assim. No estado de São Paulo, já morreram 44.878 em decorrência da doença. O estado também registra 9.922 novos casos em 24 horas, totalizando 1.371.653 desde o início da pandemia.
Diante dessa carnificina é preciso promover uma ampla mobilização e a abertura de todos os sindicatos para colocar em xeque essa política genocida dos golpistas. Um estado que tem índices alarmantes como esse não pode reabrir as escolas.
É preciso que os sindicatos e os ativistas convoquem uma mobilização, uma assembleia geral da categoria no final de janeiro, pois somente a mobilização pode impedir ação criminosa dos governos sob o pretexto de que a vacina está vindo. Volta às aulas só com o fim da pandemia e com vacina.