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Pandemia

O interesse do povo vem por último na guerra da vacina

Campanha eleitoral de 2022 já começou

Desde o início da pandemia, a última preocupação dos governos, sejam eles bolsonaristas devotos, sejam os ditos científicos, como João Doria, de São Paulo, foi com a saúde da população trabalhadora. Isso é inegável.

Os mortos pelo Covid-19 são, na verdade, mortos pela política, ou falta dela, dos governos, que priorizam, sempre, o interesse dos empresários, especialmente dos grandes empresários, dos ricassos, dos especuladores. 

É por isso que a tal quarentena não foi feita pela maioria da população, e nem foi destinada a ela, apenas para uma determinada parcela, da classe média para cima, que possuía condições de ficar em casa sem que fosse atingida pela pressão social, pela fome, pelo desemprego.

Mesmo assim, o povo ainda é apontado como culpado pela disseminação do vírus. Não foram poucas as matérias atacando festas, bailes funk, aglomerações de eventos, quando todos sabem que tudo está funcionando, os ônibus estão lotados, e a rotina de trabalho segue normal, e é isso que justifica o aumento do contágio, e não as festas.

Agora, algumas vacinas foram disponibilizadas no mercado mundial, e existe a corrida pela vacina, ou a guerra da vacina. No Brasil, o governador de São Paulo trava uma pseudoguerra com Bolsonaro a respeito da compra e distribuição da vacina. Um falso debate. Eles não estão preocupados com a saúde de ninguém, como nunca estiveram.

A questão é quem economiza mais, gasta menos recursos, e faz mais propaganda acerca do problema. Por isso as idas e vindas, tanto de um quanto de outro, no tocante ao início da vacinação, como será feita, etc. 

Além do mais, a campanha eleitoral para as eleições de 2022 já está em pleno andamento, e a questão da vacinação para imunizar a população do Covid-19, serve, também, para isso. Não se trata, em absoluto, de preocupação com a saúde do povo, essa preocupação nunca existiu.

Em um dado momento, o coronavírus até tinha desaparecido, que foi no período às vésperas das eleições. As notícias tratavam apenas das candidaturas, do processo eleitoral, e mal se ouvia falar do Covid-19. Agora, por algum motivo sobrenatural, o vírus voltou, pior que antes.

Já estamos (oficialmente) em mais de 180 mil mortos no País, que morreram, em sua maioria, por falta de política pública minimamente séria de combate ao coronavírus. Muito pelo contrário, tudo que foi feito não passou, se muito, de demagogia.

Não houve testagem em massa. Não houve quarentena, não existe isolamento, não tem nem espaço nos hospitais para os contaminados. Muita gente foi demitida. Não houve manutenção dos empregos, dos salários. Não houve nenhum esforço real. Uma quantidade enorme dos contaminados está em casa, esperando morrer, já que não consegue atendimento normal nos hospitais.

A política dos golpistas, seja dos desbocados, como Bolsonaro, seja dos científicos demagogos (Doria), é de ataque aos direitos do povo, e, na verdade, o coronavírus abriu uma possibilidade de aprofundar esses ataques, que sempre foi a política principal da direita.

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