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Política de terra arrasada

Preços explodem e governo Bolsonaro não tem saída para crise

Crise econômica, da pandemia, agora inflação, falta de insumos, falta de alimentos, queda da renda... governo não faz nada para reverter a situação

Matéria do jornal GGN informa o resultado da alta da inflação de novembro (IPCA) e os efeitos do câmbio e dos erros do Guedes nessa alta.

O IPCA de novembro foi 0,84% de alta. Alimentação e Bebidas correspondem a 0,47%, metade do índice. Os alimentos mais afetados foram os cereais e a carne. O arroz representou 17% e a carne 17,2% do índice.

Carne e Arroz são produtos que sofrem influência das cotações internacionais e do câmbio, além de fatores internos da economia. O que mostra que o governo federal não tem política para resolver a crise nem no setor de alimentos para a população.

Desde o governo Temer houve desmonte da política de estoques reguladores do governo pela ideologia de autorregulação do mercado.

Ao contrário de outros países, não colocaram uma taxa para as exportações de commodities, que tem o objetivo de amenizar o impacto sobre os preços internos.

Toda essa pressão sobre os preços dos alimentos convive agora com a falta de insumos e queda de renda dos brasileiros.

A supersafra de grãos (soja e milho) no período 2019/20 chegou a esse número por causa da substituição de áreas anteriormente usadas no plantio de arroz e feijão. 

Há 30 anos atrás a área usada para o plantio de  arroz e feijão representava 21% da área total plantada com grãos, hoje representa 6,9%.  E as plantações de soja, hoje representam 57% da área total plantada com grãos.

Com possibilidade de ganhar mais com os preços mais altos da soja e do milho houve deslocamento dos produtores de arroz e feijão para o plantio de soja e milho, reduzindo a produção e pressionando os preços.

Com a pandemia, o comércio internacional e o nacional ficaram ainda mais prejudicados, e o resultado é a escassez de produtos que irão pressionar os preços.

A crise econômica que vem desde 2008, acentuada pela pandemia do covid-19, levou a milhões de desempregados que sem renda deixam de comprar. O isolamento social, ainda que muito parcial, também influenciou a redução do consumo.

A falta de estoques reguladores pelo governo, queda na produção de alimentos pela migração para produtos mais rentáveis, a crise que leva milhões ao desemprego e à falência de empresas, e a alta na taxa de câmbio são pressões que levam ao aumento da inflação. Para compensar seria necessário criar mecanismo tipo gatilho salarial para repor o poder de compra dos trabalhadores o mais breve possível, visando amenizar a pauperização deles.

Os aumentos de preços dos alimentos básicos como carne, arroz, óleo,  batata, pesam e muito no orçamento dos trabalhadores, que gastam quase todo o salário com esses itens. Sobra muito pouco, se é que sobra, para gastar com roupas, lazer e cultura.

Com o aumento da taxa de câmbio, todos os produtos que dependem de matéria prima importada, ou que seja totalmente importado, retiram ainda mais o poder de compra do salário. Inflação e desvalorização do real tem o efeito de reduzir o potencial de compra. Isso significa que gastará muito mais dinheiro para comprar as mesmas coisas que comprava antes.

Com reajustes menores no salário mínimo, com inflação e desvalorização da moeda, o poder de compra fica ainda mais reduzido. E a política do governo indica que continuarão a aumentar a inflação, a desvalorização do real e o salário mínimo continuará a ser reduzido até virar pó.

É espantoso ver que são tantas as perdas até agora sobre as costas da classe trabalhadora, que diga-se de passagem, é quem sempre paga a conta das crises, e ela ainda parece que não sentiu o tombo que recebeu, parece anestesiada. 

É questão de tempo para que essa classe recobre a consciência e possa ver o tamanho do precipício que está à sua frente. E assim mudar a rota e reverter a situação a seu favor, enfrentando a classe opressora burguesa e jogando o fardo das crises nas costas deles. É isso ou continuarão a sofrer com a fome, miséria, pandemia, desemprego, falta de médicos etc.

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