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46ª Universidade de Férias

Universidade Marxista: o que foi stalinismo, em 16 temas

Um curso imperdível para quem quer conhecer a história do século XX, à luz do papel contrarrevolucionário cumprido pelo stalinismo

No início de janeiro, o Partido da Causa Operária e a Aliança da Juventude Revolucionária, realizarão a sua 46ª Universidade de Férias com o curso “O que foi o stalinismo, uma análise marxista”. 

O curso, que será ministrado pelo presidente nacional do PCO, companheiro Rui Costa Pimenta, não será realizado presencialmente, como foram todas as edições anteriores da Universidade de Férias, devido à pandemia do Coronavírus, mas pela internet, ao custo simbólico de R$ 100 por inscrição, contribuições que serão utilizadas para fortalecer a atividade política do PCO, em particular sua imprensa escrita e virtual.

O  “stalinismo” é um tema fundamental até os dias de hoje, não apenas porque foi um elemento-chave durante praticamente toda a história do século XX. Não pelo aparato, pois este morreu com a dissolução da URSS, mas porque muito de sua política contrarrevolucionária está presente em parte da esquerda mundial. Nesse sentido, debater o stalinismo é debater a política oposta, a política revolucionária, o marxismo e a luta pela revolução proletária nos dias de hoje. 

Abaixo segue um pequeno resumo do curso integral, sendo que as duas primeiras partes serão apresentadas em 16 exposições ao longo dos meses de janeiro e fevereiro, às terças e quintas-feiras, à noite. A terceira parte, esperamos que as condições sanitárias permitam, será o tema da 47ª Universidade de Férias, a ser realizada presencialmente, mas, também, pela internet, em julho de 2021.

 

1° Parte – 1924 – 1933

 

  1. Introdução – Stalin até a tomada do poder – 

Esse tema vai retroagir à formação do Partido Operário Social-Democrata Russo, a cisão do partido em bolcheviques e mencheviques e o papel que Stalin cumpre em todo esse período, até a revolução em seus primeiros anos; 

  1. Burocracia, a URSS
  2. A primeira etapa

3.1 – na URSS

3.2 – na III Internacional

A burocratização do estado soviético foi resultado de uma contra revolução, com uma guinada à direita tanto na política interna, como externa do governo soviético

  1. A luta interna

4.1 – Revolução permanente

A teoria desenvolvida por Trótski, tendo como fundamento a Revolução Russa de 1905, que preconizava, entre outros pontos, que a revolução nos países atrasados tinha um caráter socialista, ou seja, a classe operária chegando a poder, não se deteria em realizar apenas a revolução democrática, característica dos países atrasados que não levaram a termo a suas revoluções burguesas, mas ao mesmo tempo abriria caminho para a ditadura do proletariado, com a expropriação da propriedade propriedade privada, a planificação da economia e o controle do comércio exterior; 

4.2 – Industrialização

Diante da profunda crise econômico vivida pela URSS, notadamente com a destruição da indústria por conta do longo período de guerra (1ª Guerra Mundial e a guerra Civil), Trótski, a partir de 1923, advoga uma mudança de rumo na política econômica, através de uma rápida industrialização da República soviética, em oposição à burocracia, que já naquele momento estava se cristalizando, e que defendia a política do período anterior de incentivar o enriquecimento dos kulaks (agricultores). 

4.3 – Socialismo em um só país

Teoria defendida pelos stalinistas de construção do socialismo em um só país e que vai de encontro ao princípio básico do marxismo de que o socialismo só pode ser realizado mundialmente, ou seja, a partir do mais alto grau do desenvolvimento das forças produtivas alcançadas pelo capitalismo. 

 

  1. A revolução chinesa

Em 1927 a China viveu um processo revolucionário. A III Internacional, já totalmente burocratizada, defende que o Partido Comunista Chinês se dissolva dentro do Kuomintang (partido nacionalista) dirigido por Chiang-Kai-Shek. O resultado foi desatroso com o assassinato de milhares de comunistas chineses pelos nacionalistas e o abortamento da revolução. 

  1. A segunda etapa
  2. Processos de Moscou

Processo de expurgos do stalinismo iniciado em 1926, que levou ao assasinato e prisão em campos de concentração (Gulags)de milhares de militantes comunistas, particularmente de quase todos os dirigentes bolcheviques que estiveram à frente da revolução de 1917. 

  1. A coletivização forçada

Resultado do fracasso catastrófico da política econômica adotado pelo stalinismo de enriquecimento dos kulaks, que se negavam a abastecer as cidades sem ter nada em troca. O resultado foi o assassinato de milhares de camponeses, que em represália destruiam toda sua produção. Foi um dos períodos de maior ameaça ao estado soviético, devido à fome que tomou conta da URSS.  

  1. O terceiro período

Virada ultra-esquerdista na política externa da URSS. O resultado mais evidente foi a recusa do Partido Comunista Alemão, por orientação da III Internacional, em fazer uma frente única com o Partido Social Democrata, que abriu caminho para a ascensão e vitória do nazismo na Alemanha. 

 

2° Parte – 1934 – 1948

 

  1. As frentes populares

1.1 – França

1.2 – Espanha

Nova guinada do PCUS e da III Internacional, agora à direita. Foi a política de alianças com partidos da burguesia em defesa da democracia (burguesa) e contra o fascismo.Os partidos stalinistas aproveitaram-se dessa aliança para assassinar centenas de militantes revolucionários, muitos trotskistas (guerra civil espanhola). Essa política abriu caminho para a vitória de governos fascistas em ambos os países;  

  1. Pacto com Hitler e a invasão da URSS

Na esperança de evitar a guerra com a Alemanha, Stalin firma pacto de não agressão com a Alemanha e em troca permite que aquele País invada a Polônia. Era a ponte que Hitler precisava para em seguida invadir a URSS. 

  1. A guerra e a derrota do nazismo

3.1 – o expurgo no exército

Diante da popularidade do exército russo, um elemento decisivo na derrota da Alemanha e Itália na guerra, Stálin promove um expurgo no exército com a deportação de grande parte da oficialidade para os gulags.

  1. O pacto contra revolucionário com o imperialismo

Após a guerra,  explodem revoluções em vários países da Europa, a política do stalinismo foi de ajudar os governos imperialistas a sufocar essas revoluções.

Com a Conferência de Ialta (EUA, Inglaterra e URSS) estabelecem um acordo de divisão da Europa. 

Foi com o 

4.1 – Itália, França e Grécia

4.2 – Ialta

4.3 – A democracia

4.4 – O leste europeu

4.5 – A divisão da Alemanha

  1. Plano Marshall e leste europeu

 

3° Parte – 1948- 1991 – (Julho de 2021)

 

  1. Terror no Leste: os processos de praga
  2. A revolução chinesa e a revolução mundial

2.1 – As revoluções stalinistas

  1. A guerra fria, à coexistência pacífica
  2. Morte de Stalin, Krushov
  3. Crise no Leste (53-56)
  4. Brezhnev
  5. 1968
  6. Crise mundial, Afeganistão, começo do fim
  7. Polônia, Gorbachov e a restauração
  8. Colapso da URRS
  9. Stalinismo e a cultura

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