Moradores do Parque Lagoa Subaé, localizado em bairro popular de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, denunciaram os transtornos ocorridos durante as chuvas. Situação ocorre na Travessa Periférica, conhecida como Portelinha, que fica na Lagoa Subaé. No local, várias crianças ficaram doentes e casas foram invadidas também por bichos.
É necessário aqui denunciar que se o estado burguês não tem sequer um planejamento mínimo para o combate as enchentes, o que já é um escárnio, durante a pandemia é ainda pior. De acordo com os moradores, a região fica nas proximidades de uma lagoa e, quando chove, as casas são invadidas pela água, porque o nível da lagoa sobe.“A água vai por debaixo do chão e vai subindo. A gente já perdeu sofá e também vamos perder o guarda-roupa. A água está dentro de casa”, contou uma moradora.
Um morador, que é portador de necessidades especiais, diz que precisa adotar medidas por conta própria para evitar que os transtornos sejam ainda mais intensos.“A gente vive jogando entulho para ver se ameniza. O que acontece? A gente vai dando um jeitinho para passar”, contou. Outra popular disse que é comum o aparecimento de vários bichos, como cobras.
“Começou a entrar por debaixo do alicerce, do banheiro também. Aqui não tem condições de ficar”, relatou.Uma outra moradora, que tem um filho de três anos, comenta que ele sempre fica doente por causa da situação que a rua fica.“É assim todo dia. Ele já ficou doente várias vezes. Gastou o dinheiro com remédio, já ficou frieira no pé, com febre”, pontuou.
Os relatos dos moradores revelam a política de jogar água, literalmente, no moinho da política genocída de Estado de Bolsonaro. A população tem todo direito de se revoltar violentamente nessas condições.