Extrema-direita

Aliada do imperialismo “democrático”, Polônia persegue LGBTs

Nesta quarta-feira (04), teve início o processo por "ofensa às crenças religiosas" de três militantes que pintaram um arco-íris em volta da imagem de Nossa Senhora Aparecida

Na Polônia, país europeu governado pela extrema-direita fascista, a repressão escalou contra o movimento LGBT. Nesta quarta-feira (04), teve início o processo de três militantes que pintaram um arco-íris em volta da imagem de Nossa Senhora Aparecida. A pintura visava chamar a atenção para a repressão contra a comunidades LGBT e foi considerada pelas autoridades como crime de “ofensa às crenças religiosas”.

No mês de abril deste ano, Elżbieta Podlesna, de 51 anos, espalhou imagens de Nossa Senhora com uma auréola com as cores da bandeira arco-íris LGBT em lixeiras e muros da cidade de Plock, localizada na região central da Polônia. Podlesn, Anna e Joanna, as três envolvidas na ação, foram identificadas com rapidez pela polícia e correm o risco de condenação de até dois anos de prisão.

A autora da imagem, Podlesna, está detida desde o mês em que realizou a ação política de rua. Diversas manifestações pediram a libertação da ativista desde então. Durante a primeira parada LGBT em Plock, realizada em agosto, houve desfile com cartazes que exibiam a imagem pela qual Podlesna, Anna e Joanna estão sendo processadas.

A igreja Católica, instituição reacionária e parasita, conserva grande poder político na Polônia. O país é praticamente uma ditadura, com legislação que proíbe símbolos relacionados ao comunismo. O Partido Comunista chegou a ser proscrito e criminalizado neste país. A prisão da ativista LGBT e o enquadramento de suas ações políticas como “ofensa às instituições religiosas” evidenciam o caráter conservador e reacionário do regime, que defende a moral católica e se utiliza da religião como parâmetro para embasar a política do Estado.

Para o governo de extrema-direita polonês, a liberdade de expressão é garantida, mas desde que não vá na contramão dos interesses e concepções da Igreja Católica. Isto é, não há qualquer liberdade de expressão. O presidente polonês afirma que os direitos da população LGBT são uma “ideologia pior que o comunismo”. Em algumas regiões, grupos de extrema-direita, com apoio do governo e da Igreja, colaram cartazes com os dizeres “sem LGBT” ou “zonas livres de LGBT”. Organizações de defesa dos direitos LGBT denunciam a perseguição da qual são alvo.

O imperialismo mundial (Estados Unidos, União Europeia) apoia o regime político polonês, que é utilizado como uma cabeça de ponte para avançar sobre a Rússia e a Bielorússia. As forças políticas ligadas ao imperialismo fazem demagogia com as reivindicações da comunidade LGBT enquanto apoiam um regime de perseguição.

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