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Lucro dos parasitas

Bancos e latifúndios enriqueceram 2 dígitos no governo Bolsonaro

Enquanto que a classe trabalhadora sofre com a política econômica do governo ilegítimo, banqueiros e latifundiários estão rindo à toa

Enquanto que, no Brasil, a situação da classe trabalhadora e da população em geral, no governo ilegítimo Bolsonaro e, principalmente, no cenário de crise da pandemia, só tem se agravado, setores da economia têm se dado muito bem.

É o que indica estudo do Ministério da Economia, que aponta como vencedores da pandemia os setores da agricultura e atividades financeiras, além de mineração e logística.

Não é por acaso que os bancos estejam no topo da lista que se favoreceram, e muito, mesmo em tempos de pandemia.

Além de latifundiários e militares, Bolsonaro tem em sua base de governo também representantes direto do capital financeiro. Praticamente toda a equipe econômica do governo é composta por representantes de banqueiros. O próprio Ministro da Economia é um banqueiro, fundador do Banco BTG Pactual; na presidência do Banco Central temos um representante direto dos banqueiros privados, Roberto Campos Neto, executivo do banco Santander; à frente do BNDES, Gustavo Montezano, que foi diretor-executivo da área de commdities em Londres do Banco Pactual.

Segundos dados do Banco Central, os bancos lucraram R$ 22,4 bilhões no primeiro trimestre de 2020 e R$ 18,4 bilhões no segundo, estimativas ainda apontam um crescimento de 19% no lucros no terceiro trimestre. Além  dos banqueiros estarem lucrando absurdos às custas da miséria dos trabalhadores e de toda a população, foram agraciados pelo governo, logo no início da pandemia, com R$ 1,2 trilhão e com a compra de títulos podres, com o aumento da dívida pública, para favorecer os banqueiros, engordando os bolsos desses parasitas com mais alguns bilhõenzinhos.

Para os latifundiários, com a desvalorização do real e, com o zeramento das taxas de importação, nunca se ganhou tanto com a política de exportação das commodities brasileiras. Não se pode esquecer do caso do Arroz, em que o governo retirou um dos alimentos mais básicos da dieta do povo brasileiro, com o objetivo de favorecer os grandes produtores através das exportações, em contrapartida houve aumentos de até 320% no quilo do arroz em algumas localidades no país.

Os mesmos dados do Ministério da Economia, que apontam o crescimento de atividades nos bancos, registra um aumento de 18% no faturamento no setor da agricultura.

Os dados divulgados pelo Ministério da Economia evidencia o que está por trás dos números de desempregados – que bateu um novo recorde, chegando a mais de 14 milhões, somando os 4,1 milhões de novos desempregados na pandemia, com cerca de 28,4 milhões de pessoas na informalidade e pessoas que se encontram “desocupadas”, ou seja, que declaram não estar procurando emprego ou tentando trabalhar no momento, que são 73 milhões, temos um cenário de mais ou menos 115,4 milhões de pessoas sem emprego – uma economia voltada para favorecer os interesses dos setores que fizeram parte ativamente no golpe de Estado no país com objetivo de aumentar, ainda mais, os seus lucros às custas da miséria dos trabalhadores.

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