Em muitos locais no mundo, os muçulmanos têm protestado contra Emmanuel Macron, presidente da França. Se não fosse a polícia, dezenas de milhares de manifestantes teriam se aproximado da embaixada francesa em Dhaka, capital de Bangladesh. O povo saiu às ruas da capital condenando a profanação profanação do Profeta do Islã, Hazrat Muhamad. O aviso era que o presidente francês pagará um alto preço por tal posição.
As manifestações tiveram impulso quando Macron afirmou que seu país não desistirá da publicação de cartuns insultando o Profeta do Islã. Em Jacarta, capital da Indonésia, a situação não foi diferente; os manifestantes se reuniram em frente à embaixada da França. Acusando os franceses de promoverem a islamofobia, os manifestantes saíram às ruas carregando diversos pôsteres com slogans como: “Islamofobia não é liberdade” e “Insultar o Islã não é liberdade”. Ademais, os manifestantes alertaram que exigirão que o governo de Bangladesh rompa suas relações diplomáticas com a França além de um boicote aos produtos franceses.
Não obstante, Macron tem apimentado a situação com comentários islamofóbicos, o que tem suscitado grande indignação entre parte significativa da população francesa, onde o islã é a segunda religião; não só na França, como entre líderes de países muçulmanos como Irã, Turquia, Paquistão, Marrocos e Argélia, o repúdio às ofensas contra a comunidade muçulmana e suas santidades fora generalizado.