Historicamente, a categoria bancária fez parte de um setor que compôs a vanguarda de lutas e conquistas dos trabalhadores, junto a metalúrgicos, petroleiros e servidores públicos, servindo de referências para muitas outras lutas sindicais e políticas.
Com o golpe de estado em 2016, a situação de crise vem empurrando os trabalhadores desse segmento para uma situação explosiva e insustentável. Combinando ameaças de privatizações, demissões em larga escala, sua existência passou a ser ameaçada pelo Sistema Pix, tecnologia de transferências de valores e pagamentos que será usada pelos banqueiros para expurgar uma enorme quantidade de postos de trabalho. Há ainda o agravante da tecnologia Blockchain que vai também ultrapassar as fronteiras nacionais, ameaçando produzir uma catástrofe mundial no sistema financeiro e podendo ceifar milhões de empregos nos próximos dez anos.
O quadro de agonia a que está exposta a categoria bancária exige uma imediata reação por parte dos sindicatos, da CUT e de toda esquerda brasileira que possa elaborar um plano de lutas, que vai desde a luta contra as demissões, até o impedimento de privatizações do BB, CEF, BNB e de todos os bancos estaduais que ainda sobrevivem contra os ataques dos banqueiros privados.
A conjuntura política exige a convocação imediata de um encontro nacional presencial, plenamente aberto e massivo servindo também para continuar as ações de rua pela derrubada do governo FASCISTA de BOLSONARO.
As inócuas lives realizadas pela burocracia sindical para trabalhar assuntos dessa envergadura só contribuem para agravar a situação .
– PELA REABERTURA DE TODOS OS SINDICATOS JÁ!