Depois do presidente golpista do Santander, Sérgio Rial, declarar que pretende reduzir os salários dos trabalhadores que se encontram em home office com cínica justificativa que a redução se daria uma vez que os funcionários gastariam menos tempo e dinheiro para ir até a empresa, a direção do banco, conforme denúncias dos trabalhadores de agências do Santander que foram fechadas devido a contaminação do covil-19 e estão realizando o seus expedientes em casa, não fornece os equipamentos para a execução dos serviços bancários, tendo obrigado os trabalhadores a usarem os seus próprios, sem qualquer tipo de apoio por parte da empresa.
As ocorrências dos trabalhadores foram registradas pelo Sindicato da categoria na região da grande São Paulo em duas agências: na Avenida Paulista e na Avenida Brasil. Segundo a diretora do Sindicato e também funcionária do Santander, Wanessa de Queiroz, “os bancários que estão em casa por serem grupo de risco ou por terem parentes que estão neste grupo estão preocupados em se manter seguros e empregados, já que o Santander, apesar de ter se comprometido em mesa de negociação em não demitir durante a pandemia, já mandou para a rua centenas de trabalhadores.” (Site spbancarios 01/07/2020)
Essa atitude dos dos banqueiros do Santander é mais uma prova dos ataques desfechados aos direitos dos trabalhadores para aprofundar a política de terra arrasada para os bancários, que tem como fundamento aumentar o lucro desses parasitas.
Estão se aproveitando do momento da pandemia para colocar em prática uma série de medidas que visa aumentar a superexploração dos trabalhadores. Recentemente o presidente da empresa declarou que pretende jogar no olho da rua cerca de 20% do quadro dos seus funcionários, o que irá atingir em torno de 9.500 trabalhadores, que somados a uma média de 4 pessoas ligados indiretamente aos demitidos trará um impacto para 38 mil pessoas.
Os banqueiros estão, a cada dia que passa, aprofundando a ofensiva reacionária contra os trabalhadores. A única forma eficaz de luta neste momento para impedir os ataques é a intensificação das mobilizações e organizar uma greve geral de toda a categoria bancária.
A vitória dos trabalhadores somente poderá estar assegurada se houver uma radicalização da luta através de greves vigorosas e das ocupações das empresas, como medida de força para impedir as demissões, rebaixamento salarial, terceirizações, assédio moral para o atendimento de metas de venda de produtos bancários, etc.
É preciso juntar-se ao clamor popular que exige nas ruas o fim do governo. As organizações dos trabalhadores e suas lideranças devem levantar a palavra de ordem que vem tomando conta das ruas pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas. Eleições Gerais já.