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Futebol na pandemia

Prefeitura do Rio de Janeiro libera jogos com público em julho

Prefeitura libera jogos com torcida a partir do dia 10 de julho, com até um terço da capacidade dos estádios. São os lucros acima da vida.

A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, em edição extra do Diário Oficial de sexta-feira, que os jogos de futebol poderão ter público nos estádios a partir do dia 10 de julho. O Rio de Janeiro foi a primeira cidade do Brasil a liberar a realização dos jogos durante o período de pandemia de novo coronavírus, no dia 18 de julho, com uma partida entre Flamengo e Bangu pelo Campeonato Carioca. A condição para a realização das partidas com torcidas serão realizadas com a condição de que apenas um terço da capacidade dos estádio seja ocupado e que os torcedores mantenham a distância de dois metros quadrados entre si na arquibancada, como se isso fosse possível durante um jogo.

Esta medida deve ser observada sob dois ângulos quanto à sua finalidade. A primeira, é a mais óbvia: o futebol é, no sistema capitalista, algo que satisfaz uma necessidade humana, logo, é transformado em mercadoria e precisa ser vendido para gerar lucro aos capitalistas, colocando a vida dos torcedores, dos funcionários dos estádios e dos próprios jogadores em risco. Com o isolamento social e o impedimento de realização de jogos, os grandes empresários dos futebol viram-se com um diminuição dos seus lucros. A segunda é a utilização do futebol como uma forma de se atrair a atenção do povo para o lado contrário aos acontecimentos políticos, como, por exemplo, a votação do senado pelo Marco Regulatório que facilita a privatização da água. Somos o “país do futebol”, cuja classe trabalhadora vive constantemente com essa ideologia que diz tornar o Brasil numa nação unida e sem diferenças quando se trata do tão sagrado “joguinho”.

A burguesia coloca os seus lucros acima da vida dos trabalhadores e trabalhadoras, utiliza sua máquina estatal para realizar seus interesses de classe parasitários, utiliza das instituições de hegemonia privada para garantir o funcionamento do modo de produção de apropriação privada dos meios de produção, de acúmulo de capital, de valorização constante e destruição de forças produtivas para superar suas crises, como a que estamos vivendo atualmente.

Esse acontecimento reforça ainda mais a necessidade dos partidos de organizar a mobilização popular para resistir aos ataques dos capitalistas, e claro, avançar na sua luta pela libertação do julgo do Capital!

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